31/12/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 10 de 10 - Final



Na vastidão do rancho de Dom Gabriel, um homem de quase trinta anos com a energia e visão de quem entende a complexidade da vida, a notícia do roubo em San Antonio chegou como um eco intrigante.

 Enquanto observava seus trabalhadores ao entardecer, o jovem proprietário refletia sobre o mistério do medalhão e a figura do Vingador Negro.

- Um medalhão antigo, você diz?" questionou Dom Gabriel, sua voz cheia de curiosidade. "E o Vingador Negro envolvido nisso tudo...

Ele se apoiou na cerca, olhando para o horizonte onde o céu se misturava com as terras de seu rancho.

Esse medalhão pode ser mais do que um simples objeto. Pode ser uma chave para o passado, para histórias que se perderam no tempo.

Seu capataz, ao seu lado, questionou sobre a verdadeira natureza do Vingador Negro. Dom Gabriel sorriu ligeiramente. - O Vingador pode ser um herói para alguns, um mito para outros. Mas, independentemente disso, ele busca algo que vai além da justiça comum. Esse medalhão deve significar algo importante para ele.

Enquanto a noite começava a cair, Dom Gabriel permaneceu pensativo. Ele sabia que o xerife McCade e outros estavam em busca de respostas, mas também compreendia que alguns mistérios carregam profundidades que vão além do óbvio.

- A verdadeira questão - disse Dom Gabriel para si mesmo, não é apenas quem é o Vingador Negro ou o que o medalhão representa, mas o que move as pessoas a agirem da forma como agem, seja por justiça, vingança ou redenção.

Com essa reflexão, Dom Gabriel retornou para sua casa. Ele sabia que, enquanto houvesse mistérios como o do Vingador Negro e o medalhão, sempre haveria histórias a serem contadas e desvendadas nas noites estreladas do Texas.

Dom Gabriel entrou no rancho e sentou-se no luxuoso sofá, pegou um cigarro e colocou na boca. Quando ia pegar a caixa de fósforo uma pessoa por trás dele apressou-se e apresentou um fósforo em chamas acendendo um cigarro.

Dom Gabriel levantou-se é olhou para a figura e surpreso disse:

- Quanto minha cabeça está valendo hoje?

FIM... POR ENQUANTO 

Por Alcí Santos 

28/12/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 09 de 10



Alguns meses mais tarde, na cidade de San Antonio, situada a  320 quilômetros ao sul de Austin, ocorreu um incidente estranho. O banco da cidade, reconhecido por sua segurança e tecnologia de ponta, sofreu um roubo sob circunstâncias misteriosas. O mais intrigante é que o único objeto levado não foi dinheiro, mas um antigo medalhão de prata, adornado com inscrições indecifráveis e um design peculiar.

Alguns habitantes, perplexos com o crime, observaram que uma figura solitária fora avistada nas proximidades da cidade na noite do roubo. A descrição desse cavaleiro coincidia com a do Vingador Negro. Por que ele estaria interessado em um artefato antigo em vez de dinheiro? E qual seria a ligação desse medalhão com o passado enigmático do Vingador?

Essas questões começaram a circular pela cidade e chegaram aos ouvidos do xerife McCade, que imediatamente se interessou pelo caso. O medalhão não era um mero objeto; rumores sugeriam que ele era a chave para um segredo ancestral, talvez relacionado a um tesouro oculto ou a uma história há muito esquecida.

O Vingador Negro, sempre um enigma, agora se tornava o centro de um mistério ainda mais profundo. Sua procura pelo medalhão indicava um propósito escondido, uma missão pessoal que transcendia sua conhecida busca por justiça. O que o Vingador Negro pretendia desvendar? Quais segredos o medalhão ocultava?
Será que realmente era o destemido justiceiro mascarado, ou alguém só achou parecido?
O xerife McCade sabia que a resposta a essas perguntas poderia revelar uma história surpreendente, e ele estava determinado a descobrir a verdade.

CONCLUI A SEGUIR...

Por Alcí Santos

27/12/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 08 de 10

 


À medida que as estrelas cintilavam acima, uma atmosfera de inquietação e coragem permeava o rancho de Ferguson. O Vingador Negro, com sua postura imperturbável, revistava suas armas, enquanto Ferguson, ainda que com relutância, dava ordens aos seus rancheiros. 

Águia Veloz, silencioso, observava com olhos penetrantes, pronto para entrar em ação.O silêncio da noite foi quebrado pelo som distante de cascos. Era o bando de Blackwood, aproximando-se com uma confiança arrogante, desconhecendo a aliança formada contra eles.

Blackwood, cavalgava à frente, ergueu a mão, sinalizando para que seus homens parassem.

Seu olhar frio e calculista analisava o terreno, para tentar discernir os movimentos das sombras pois não queria dar vantagem aos inimigos.

- Hoje, tomaremos o rancho de Ferguson e nada nos impedirá! - declarou ele, sua voz carregada de ambição desmedida.

No rancho, o xerife e os rangers chegaram em tempo, juntando-se ao grupo de Ferguson. O xerife, um homem de estatura imponente e olhar decidido, aproximou-se de Ferguson.

- Ferguson, estamos aqui para apoiar você. Blackwood não pode continuar com seu reinado de terror.

Ferguson, um homem mudado pela iminência do perigo, assentiu. Ele sabia que as antigas rixas deveriam ser deixadas de lado naquela hora crítica.

 - Obrigado, xerife. Hoje, lutamos juntos.

O bando de Blackwood avançou, e a batalha eclodiu sob a luz da lua. Tiros ecoavam, misturando-se aos gritos e ao trovejar dos cavalos. O Vingador Negro, ágil e preciso, enfrentava os inimigos com uma habilidade quase sobrenatural usando seu colt 45 e seu chicote.

 Ferguson, superando seu ceticismo inicial, lutava com uma bravura renovada ao lado do xerife e dos rangers.

Águia Veloz e seus guerreiros comanches se lançaram na luta com uma ferocidade controlada, seus arcos e flechas formando uma sinfonia mortal com as balas dos revólveres.

O campo de batalha tornou-se um redemoinho de violência, onde cada lado lutava pela supremacia.

À medida que a batalha avançava, o bando de Blackwood começou a perder força. Blackwood, percebendo a virada da maré, tentou recuar, mas foi cercado pelo Vingador Negro e Águia Veloz. A derrota era iminente.

- Isto não acaba aqui, Vingador Negro! - gritou Blackwood, mas suas palavras foram abafadas quando ele caiu,  traspasado no pescoço por flechas comanches.

Com a queda de Blackwood, o que restava de seu bando se dispersou, marcando o fim de sua tirania. Ferguson, olhando ao redor, viu o custo da batalha, mas também sentiu um senso de comunidade e propósito renovado.

- Obrigado, Vingador Negro, Águia Veloz, xerife, rangers... hoje, salvamos mais do que um rancho; salvamos nossa dignidade e nosso futuro - disse ele, sinceramente.

O Vingador Negro, com um aceno de cabeça, desapareceu na noite, deixando para trás uma lenda que seria contada por gerações. Águia Veloz, com um olhar de respeito para Ferguson, partiu com seu povo. O xerife e os rangers começaram a cuidar dos feridos, prometendo manter a paz que haviam lutado tão arduamente para conquistar.

Ferguson, olhando para o céu estrelado, sentiu uma paz interior. Ele sabia que, daquele dia em diante, seu caminho seria diferente. Ele se comprometeria a andar na linha, honrando a aliança formada naquela noite sob as estrelas do Texas.

CONTINUA...

Por Alcí Santos 

19/12/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 07 de 10

 

O sol se punha no horizonte, lançando longas sombras sobre a terra árida, quando os homens do Xerife Thompson e os Rangers avistaram o rancho de Ferguson. O som distante de disparos e gritos já ecoava no ar, anunciando o caos que se desenrolava. Ferguson, de pé ao lado do Vingador Negro, olhava ansiosamente para o horizonte.

- Aí estão eles, Ferguson, disse o Vingador Negro, apontando para a nuvem de poeira ao longe.

- Os homens do xerife chegaram. - comentou Ferguson.

O xerife Thompson e os Rangers, percebendo a urgência da situação, aceleraram o passo com seus cavalos galopando em direção ao rancho. Eles sabiam que cada minuto contava. A batalha entre os homens de Blackwood e os defensores do rancho estava em pleno andamento, e a chegada dos Rangers poderia virar a maré a favor da justiça.

Ao chegarem, Thompson e seus homens desmontaram rapidamente, suas armas já em mãos. Eles se juntaram ao Vingador Negro e a Ferguson, formando uma linha de defesa contra os invasores. Os comanches, aliados inesperados, surgiram das sombras, unindo-se à luta com um grito de guerra que ecoou pelo vale. O xerife, com sua pistola em punho, liderava seus homens com coragem e determinação. Os tiros cruzavam o ar, e a poeira e a fumaça criavam uma névoa espessa sobre o campo de batalha. Ferguson e o Vingador Negro lutavam ombro a ombro com os Rangers, formando um front unido contra o inimigo.

CONTINUA...

Por Alcí Santos

12/12/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 06 de 10



À medida que o sol se punha sobre o horizonte empoeirado, Ferguson encarava o Vingador Negro com desconfiança.

O justiceiro mascarado permanecia imperturbável diante do olhar ameaçador.

- Vingador Negro, você não é bem-vindo aqui - rosnou Ferguson, sua mão pairando sobre o coldre. Por que deveria confiar em um  mascarado  para defender meu rancho?

O Vingador Negro respondeu calmamente:

- Ameaças não me intimidam, Ferguson. Estou aqui porque os homens de Blackwood serão uma tragédia maior do que qualquer desconfiança que você possa ter. Não estou pensando somente em você mas em todos que trabalham no seu rancho.

- Saiba que se você me atacar, seu rancho será saqueado pelos comanches que cercaram seu rancho. Não os estou liderando, mas o líder deles Águia Veloz é meu amigo e não aceitará que você fique impune a um ataque contra mim.

Ferguson pareceu tremer nas bases e nesse momento, Águia Veloz aproximou-se, envolto em uma aura de superioridade.

O Vingador Negro era conhecido entre os indígenas como Falcão Negro.

- Homem branco, Falcão Negro provou ser um homem justo e honrado muitas vezes com todo o povo indigena. Ele merece nossa confiança nesta luta.

Ferguson, embora ainda cético, sabia que a situação era desesperadora.o então pensou um minuto e disse:

- Certo - grunhiu ele. Vamos nos preparar. Rancheiros, peguem suas armas! Esta noite defendemos nossas terras!

Enquanto isso, os rangers se aproximavam, levantando uma nuvem de poeira. Tinham alcançado os homens do Xerife.

- Não podemos chegar tarde, gritou o xerife, incitando seu cavalo a correr mais rápido.

- Estamos contigo, xerife! Vamos mostrar a Blackwood do que somos feitos! respondeu o capitão McCallister dos rangers enquanto os cascos equinos batiam ritmadamente contra o chão.

Blackwood alguns quilômetros ä frente, olhava para um grande mapa do Texas em um pensamento frenético. Neles, seus dedos traçavam as linhas dos ranchos que ainda não possuía.

- Em breve, todo este território será meu, ele murmurava com uma risada baixa. E aqueles que se opuserem a mim serão esmagados sob meu poder.

De volta ao rancho, a tensão se misturava com a determinação. O Vingador Negro, Ferguson e Águia Veloz formavam uma aliança tensa, mas necessária. Unidos, eles se preparavam para enfrentar a tempestade que se aproximava, sob o manto da noite estrelada do Texas.

 CONTINUA...

Por Alcí Santos

04/12/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 05 de 10

Ao entardecer, quando o pó do dia ainda pairava na atmosfera de Austin, Blackwood, o rancheiro de olhos gélidos, convocou seus asseclas. Eles montaram em seus cavalos como coriscos, galopando pela avenida principal com um único objetivo: a propriedade de Ferguson. 

A informação de seu ataque se disseminou mais rápido que projéteis, alcançando o Xerife Thompson, uma figura de bigode robusto e olhar aguçado. Thompson, consciente do perigo que Blackwood representava, chamou seus homens mais fieis, incluindo o jovem e temerário Jake Callahan, que tinha uma rivalidade pessoal com Blackwood. Eles partiram em perseguição, resolutos a proteger a propriedade e capturar o mau rancheiro. 

Enquanto isso, em uma parte descuidada de Austin, o Vingador Negro, um defensor enigmático da justiça cujo nome era um enigma, montou em seu cavalo. Com habilidades refinadas e um passado tumultuado, ele se dirigiu à propriedade de Ferguson, impulsionado por um código de honra que poucos compreendiam.

No quartel dos Rangers, o lendário capitão James "Lobo Solitário" McCallister recebeu a notícia do ataque. Ele sabia que Blackwood não era um adversário comum e decidiu se juntar à busca, levando consigo seus melhores homens, incluindo a valorosa e habilidosa atiradora Sarah "Olhos de Falcão" Jensen.

No entanto, um risco inesperado espreitava nas sombras. Um grupo de guerreiros Comanches, liderados pelo astuto e respeitado chefe Águia Veloz, aguardava perto da propriedade de Ferguson. Impulsionados pelo anseio de saque e pelo ressentimento contra os colonos, eles se preparavam para atacar, tornando a noite um turbilhão de conflitos e destinos entrelaçados.

Com a lua ascendendo, Austin se transformava no palco de um embate épico, onde heróis e vilões, humanos e lendas, enfrentariam seus destinos sob o céu estrelado do Oeste.

CONTINUA...

Por Alcí Santos  


24/11/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 04 de 10

 


Dois dias depois, um dos vaqueiros do rancho Golden Horse desce de seu cavalo apressadamente e corre para falar com Gabriel.

- Chefe... chefe... chefe... prec... preciso falar...

Gabriel, percebendo a seriedade do momento, aproxima-se rapidamente para ouvir o que Manuel tem a dizer. Manuel relata que, quando estava voltando de San Antonio, parou em um bar em Austin e ouviu dois homens falando sobre um ataque iminente ao rancho Black Bison. Essa informação é crucial, pois indica uma ameaça não apenas para o rancho mencionado, mas possivelmente para toda a região.

- Provavelmente devem atacar durante a noite. Quando saí já vi vários homens armados até os dentes na entrada da cidade. Passei por eles como um corisco para que não atirassem em mim. Pela providência divina não atiraram.

Gabriel pensou perguntou ao monte de homens agrupados ali:

- Esse rancho Black Bison é de Ferguson, estou correto?

- Sim patrão é ele mesmo.

- Sloan vá até o Xerife com Manuel e contem como está a situação.

Gabriel, reconhecendo a gravidade da situação, confirma com os outros vaqueiros que o rancho Black Bison pertence a Ferguson. Ele então toma uma decisão rápida, enviando Sloan e Manuel para informar o xerife sobre a ameaça iminente. Gabriel, com o olhar firme, virou-se para os outros vaqueiros, que esperavam ansiosos por suas ordens. O ar estava tenso, cada homem pronto para agir.

- Escutem bem, vamos montar uma defesa. Ferguson pode ser um velho rival, mas não vamos deixar bandidos atacarem um dos nossos. Jake, reúna os homens e preparem-se para partir ao amanhecer. Levaremos armas e munição o suficiente, porém não serei eu quem liderará vocês e sim Jake que já foi Ranger e tem mais experiência em incursões.

Os vaqueiros acenaram em concordância, a lealdade e determinação estampadas em seus rostos. Enquanto isso, Sloan e Manuel montaram rapidamente em seus cavalos, partindo em disparada em direção ao xerife.

Gabriel, por sua vez, caminhou até o estábulo, seus pensamentos girando. "Não podemos deixar o rancho desprotegido", murmurou para si mesmo. Convocou então os vaqueiros mais jovens e menos experientes.

- Vocês que sao mais novos ficarão aqui e protegerão o Golden Horse. Qualquer sinal de perigo, usem o sino para alertar. Ninguém dorme esta noite.

Enquanto a noite caía sobre o rancho, a tensão era palpável. Os homens se preparavam para o que poderia ser uma longa e perigosa noite. Gabriel, olhando para o horizonte, sabia que as próximas horas decidiriam o destino de muitos. 

Gabriel, com passos decididos, caminhou até o aposento principal do rancho Golden Horse. Era um local sagrado, conhecido apenas por ele, e para o qual somente ele possuía a chave. Com um olhar sério, ele trancou a porta atrás de si, certificando-se de que sua transformação permaneceria um segredo. Lentamente, ele começou a trocar suas roupas, cada peça cuidadosamente escolhida para compor a identidade do temido Vingador Negro. 

Vestiu-se com um manto negro que parecia absorver a luz ao redor, e colocou sua máscara negra que deixava apenas campo para sua visão. A seguir, um chapéu de aba larga que escondia seu olhar determinado. Por fim, seu revolver, um Colt 45, seu chicote, um símbolo que inspirava tanto medo quanto respeito no coração daqueles que o conheciam e finalizando o seu florete, um tipo de espada fina e flexível porém inquebrável. Olhando-se no espelho, Dom Gabriel não existia mais; em seu lugar, o Vingador Negro estava pronto para fazer justiça.

Longe dalí...

Sloan e Manuel chegaram ao escritório do xerife, ofegantes e preocupados. O xerife os olhou com uma mistura de surpresa e cautela.

- Xerife, temos notícias urgentes - começou Sloan. - Bandidos planejam atacar o rancho Black Bison esta noite.

Manuel acrescentou: 

- Vi homens armados até os dentes, xerife. Eles estão se preparando para uma verdadeira guerra.

O xerife coçou o queixo, pensativo. 

- Isso é grave. Ferguson tem muitos inimigos, mas um ataque assim... preciso reunir homens.

- Dom Gabriel está mobilizando uma defesa - disse Sloan. 

- Se ele pediu nossa ajuda, Então iremos ajudar. Convocarei todos os homens disponíveis. Não podemos permitir que a lei do mais forte prevaleça.

Enquanto isso...

Blackwood reunia seus homens em um local sombrio. Seu olhar era de alguém que não tolerava falhas. 

- Cada um de vocês receberá uma boa quantia pelo ataque ao rancho dos Ferguson - anunciou Blackwood com uma voz grave. Mas lembrem-se, quero Ferguson vivo. Ele tem um preço alto.

Um dos homens questionou:

- E de quanto exatamente estamos falando, Blackwood?

- Dez mil dólares para cada um - respondeu Blackwood. E um bônus extra para quem trouxer Ferguson até mim.

Os homens se entreolharam, a ganância brilhando em seus olhos. Eles sabiam que a noite seria longa e perigosa, mas a promessa de recompensa era suficiente para acender a chama da ambição em seus corações.

CONTINUA...

Por Alcí Santos 

15/11/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 03 de 10

 


 Dom Gabriel, sentado naquele saloon vazio, contemplou a nuvem de fumaça do charuto que dançava lentamente diante de seus olhos. A decisão que tomara pesava em seu peito, mas sua honra e princípios eram inegociáveis. Enquanto observava o rastro de fumaça, sua mente divagou para os ensinamentos de seu pai, um homem íntegro e respeitado na comunidade.

 Ele lembrava-se das lições sobre ética, justiça e o valor da honestidade que seu pai lhe transmitira. Gabriel sabia que não podia desviar-se desse legado. Com um sorriso nos lábios, ele percebeu que a decisão de rejeitar a oferta de Blackwood era a única escolha que poderia fazer. 

Seu compromisso com sua cidade, seu rancho e sua própria integridade estavam acima de qualquer riqueza ou poder efêmero que a gangue de Blackwood pudesse oferecer. Dias se passaram nas vastas terras do rancho Golden Horse, onde o sol escaldante castigava impiedosamente. 

No entanto, uma sombra pairava sobre o horizonte, e a inquietação encontrou seu lar nos corações dos homens do campo.

- Patrão, estou temeroso das histórias que tenho escutado na cidade de Austin. Parece que aquele Blackwood está comprando vários ranchos a preço de banana e os donos que se negam a vender são encontrados mortos ou desaparecem.

O fiel peão, Chavez, expressou suas preocupações ao homem forte que liderava o Golden Horse, Dom Gabriel Herrera. O patrão, montado em seu cavalo, ergueu um olhar firme para o horizonte poeirento. 

- Calma, Chavez, tudo vai correr bem. Vamos ficar de olho nesses facínoras. O vento sussurrou uma promessa de confronto, enquanto o destino do rancho se entrelaçava com as tramas obscuras que assolavam a pacata cidade texana.

 CONTINUA...

Por Alcí Santos

06/11/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 02 de 10

 


Blackwood estou começou a falar sobre sua proposta de dominação. Explanou tudo o que queria e parou. Um silêncio tenso pairou no ar.
Dom Gabriel sentado à mesa do saloon, observando a fumaça de seu charuto subirproferiu:
- Senhor Blackwood, sua proposta me deixa perplexo. Pretende persuadir-me a associar-me a uma gangue de criminosos com o objetivo de conquistar a cidade de Austin? Isso é uma ideia inadmissível.
Blackwood com um sorriso malicioso respondeu:
- Inadmissível, Gabriel? Ou uma visão ousada? Nossa cidade está saturada de homens gananciosos e autoritários que exploram o trabalho árduo dos cidadãos. Considero que eles merecem uma correção.
Dom Gabriel levantando-se abruptamente disse:
- Uma correção, talvez, mas não da forma que sugere! Eu sou um homem de princípios, Blackwood, e essa é uma proposta que só poderia vir de um verdadeiro monstro.
Blackwood arqueando a sobrancelha e brincando com seu copo de uísque diz:
- Monstro, você diz? Às vezes, meu amigo, são os supostos monstros que conseguem impor justiça. Junte-se a nós e desfrutará de riquezas que jamais imaginou.
Dom Gabriel cruzou os braços e deu uma gargalhada.
- Riquezas? Já tenho meu rancho e minha honra, Blackwood, e isso é o suficiente para mim. Não compactuarei com um derramamento de sangue sem razão justa. 
Blackwood suspira, bebe um gole de uísque e encara Dom Gabriel nos olhos dizendo:
 - Você é incauto, Gabriel. Esta cidade, cedo ou tarde, devorará seus bens e sua honra. Juntando-se a nós, obterá o poder para evitar esse destino.
Dom Gabriel já irritado com a insistência, respondeu levantando a voz:
- Não, Blackwood. Prefiro perder tudo a me tornar cúmplice de atividades criminosas. Meu pai não me educou nesse sentido, e não permitirei que seu nome seja manchado.
Com um olhar sombrio, o mau rancheiro alertou: Gabriel, medite sobre isso. Esta é sua única chance.
Dom Gabriel determinado respondeu: E eu lhe ofereço minha resposta final. Nunca mais ouse a abordar comigo esse tema, Blackwood.
Blackwood se levanta violentamente da mesa derrubando-a e deixa o saloon.
Dom Gabriel ficou lá sentado sozinho, com um semblante serio com seu charuto aceso e sua determinação inabalada e logo uma pitada de sorriso apareceu em seus lábios.
 
Continua...
 
Por Alcí Santos

11/09/2023

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 01 de 10


Era uma noite estrelada em Austin, Estados Unidos, na década de 1840. Dom Gabriel Herrera, cavalgava pelas ruas escuras da cidade. Ele era um herói  que lutava contra a injustiça e a corrupção, com um chapéu elegante. Ele e seus amigos rancheiros da região formavam uma rede de proteção contra ladrões de gado e outros tipos de facínoras. Uma nova e sombria ameaça surgiu na região - o Sinistro Senhor Blackwood.
Esse vilão astuto tinha planos diabólicos para dominar a cidade de Austin e expandir sua influência para além das fronteiras. Sua sede de poder o tornava uma ameaça para todos que ousassem se opor a ele. Blackwood havia mandado uma carta para Gabriel para encontrar- se com ele em um bar de segunda mão, porém havia levado uísque escocês da melhor qualidade.

Escolhera esse muquifo para evitar chamar atenção. Gabriel entrou no local e perguntou por Blackwood. O barman olhou para um pistoleiro em uma mesa e deu uma cutucada no braço do rancheiro. O homem fez um gesto com o dedo para o nosso herói e o mesmo o seguiu a uma pequena sala nos fundos.


Ao adentrarem na pequena sala de madeira na cidade de Austin, no coração dos Estados Unidos, o rangido das botas de rancheiro ecoava pelo ambiente. A fraca luminosidade provinha de uma lâmpada a óleo pendurada no teto baixo. 

No centro da sala, uma mesa maciça estava coberta por uma toalha de veludo verde e ostentava uma garrafa de uísque envelhecido, cujo rótulo contava histórias do Velho Oeste. Dois copos de vidro, desgastados pelo tempo e pelas narrativas compartilhadas, esperavam pacientemente pelas palavras dos dois homens.

Após o fechar da porta por ordem de Mister Blackwood, Dom Gabriel tomou assento. Mister Blackwood, demonstrando respeito, serviu-o com uísque e, ao se sentar novamente, começou a falar.

- Dom Gabriel, ao longo dos tempos, desenvolvi um profundo apreço por sua pessoa, e é exatamente por esse motivo que estamos aqui."

Dom Gabriel, intrigado, respondeu a ele sorrindo:

 - Agradeço pela sua consideração, Mister Blackwood, mas mal consigo imaginar qual é o propósito desta reunião.

 CONTINUA...

Por Alcí Santos

08/03/2023

CORREIO ÔMEGA

Olá, estimados leitores e aficionados por aventuras épicas! Hoje trago notícias que farão seus corações pulsarem mais forte. O momento tão esperado chegou: as incríveis aventuras do Vingador Negro, nosso herói destemido do velho oeste, estão de volta!

Para quem ainda não teve o prazer, o Vingador Negro é uma figura mascarada lendária, envolta em mistério, que luta pela justiça com sua capa, espada e chicote alem do seu colt 45 em meio a paisagens desérticas e duelos de tirar o fôlego. Ele é o defensor dos oprimidos, um símbolo de coragem em um mundo selvagem e implacável.

Prepare-se para ser levado a um turbilhão de emoções e aventuras sem precedentes. O Vingador enfrentará desafios mais perigosos e adversários estranhos e bizarros ainda mais temíveis, em histórias que prometem prender sua atenção do início ao fim.

A todos vocês, fãs leais e novos seguidores, um grande abraço. A jornada pelo oeste selvagem está prestes a recomeçar, e vocês são nossos convidados de honra para cavalgar ao lado do Vingador Negro em cada emocionante capítulo que está por vir.

Com entusiasmo e expectativa, Alcí Santos

Alcí Santos

31/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 10

- O estranho alien disse somente aceitaria com uma condição. Flávio teria que voltar para sua terra original e eles resolveriam esse problema, mas eu teria que ficar como embaixador deles na terra. Eles não estavam me obrigando. A escolha era minha e realmente Flávio tinha que voltar para a sua família. Então perguntei o que eu teria que fazer. O ser disse que se eu localizasse algum alienígena na terra, eu teria que avisá-los e para eu descobrir esses alienígena eu teria que usar tecnologia de ponta deles e a cada ano deveria fazer uma atualização.

- O meu propósito inicial era apenas a ajudar Flávio,  mas se não tinha outro jeito eu tinha que aceitar, mas fiz um pedido para o conselho localizar o verdadeiro Flávio cientista dessa terra. Eles acharam razoável. Então tudo que fôra discutido foi aprovado.

- Imediatamente me pediram para ir até um laboratório e entrar em uma cabine estilo Dr. Who. Quando entrei pediram para eu pensar no Flávio e fui banhado por uma luz vermelha e um minuto depois disseram que eu poderia sair. Fomos até outra sala e Flávio estava gritando aterrorizado. Cheguei perto dele e disse para se acalmar que eles não o fariam mal. Ele perguntou como fizeram a transferência. Eu contei e ele ficou brabo comigo, mas se acalmou quando eu disse que eles o levariam  de volta à  sua familia. Dei um abraço nele e me levaram para outra sala para tirar meu sangue. Tirara tres seringas grossas e me jogaram uma fumaça na cara e eu dormi.

- Quando acordei estava em uma cama tipo de hospital e assustado levantei. Neste momento entraram no recinto os dois alienígena que falaram comigo, além de Flávio. Ele veio despedir-se o que significava que estava na hora de eu ir. Dei-lhe um abraço e vi que lágrimas caíram de seus olhos.

- O primeiro ET que falou comigo explicou que a fumaça era um barbitúrico para que eu pudesse dormir e não ter problema com o tanto de sangue colhido. Ele me disse que agora qualquer risco estava eliminado de uma síncope.

- Em seguida o outro alien me presenteou com uma caneta metálica. Ele disse que ela foi criada para fazer tudo que eu pedir. Ela não poderia ser destruída, hackeada nem modificada. E disse que ela só atenderia a mim por ter sido criada com meu DNA. Ela além de minha ferramenta de trabalho seria minha defensora na terra ou em qualquer outro lugar. Por fim disse que ela mesma me ensinaria usá-la.

- Por fim eles se despediram e me deixaram fora da nave que acendeu suas luzes fortíssimas e partiu para o espaço.

- Fiquei em dúvida por onde seguir para voltar para casa. De repente a caneta que estava no meu bolso pousou em minha mão e se transformou em um GPS e eu fiquei surpreso com aquilo.

- Já em casa fiquei pensando no que a caneta poderia fazer. Ela iria me ajudar a resolver casos. Fiquei muito feliz.

- Tem certeza que essa história é verdadeira?  - perguntou Will.

- Totalmente - respondeu o Detetive Alcí

Duvidando ainda, Will disse que ia pedir uma cerveja que já chegava de pedir refrigerante.

O Detetive Alcí rindo disse:

- Porque você vai pedir? Se pode ter de graça?

- Will sentou e olhou nos olhos do detetive bem de perto e disse:

- Valeu por pagar pra gente.

- Eu não vou pagar nada. O Billy que vai.

- Quem é Billy? - perguntou Ming curioso.

- É a minha caneta oras. Billy quatro cervejas por favor.

Neste momento a caneta saiu do bolso do Detetive e transformou seu bico em boca de garrafa e despejou uma cerveja bem saborosa nos copos dos amigos.

O Detetive Alcí olhou para Will assustado e perguntou:

- Acredita agora?

E assim caiu na gargalhada e ficaram alí por mais três horas batendo papo.

POR ALCÍ SANTOS


MISSÃO CUMPRIDA EM 2022! AGUARDEM 2023.

UM FELIZ ANO NOVO PARA TODOS.


DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 09

- Não vou mentir. Fiquei paralisado de medo. A figura chegou perto e colocou a mão sobre a minha cabeça e repentinamente após uma luz azul ter saído de suas mãos, aquele medo sumiu totalmente. 

- A seguir ele pegou no meu braço e me levou para dentro da nave.

- Entramos em um salão Onde havia vários seres sentados ao redor de uma mesa redonda. Havia uma cadeira livre e o ET que me acompanhara apontou para ela pedindo gestualmente que eu sentasse. Para evitar alguma discussão eu aceitei e me sentei. Foi então que notei que cada ser era diferente um do outro. Notei também que parecia uma organização.

- Quando me sentei, o que estava em uma ponta de pele esverdeada muito magro e com dois olhos  diagonais imensos começou a falar e eu podia entender tudo. 

- Ele olhou pra mim e deu as boas vindas. Disse que eles eram conselheiros espaciais da Via Láctea. Sempre visitavam o planeta em busca de algo que estivesse errado. Disse também que devido à tecnologia anteriores não tiveram êxito em deixar uma pessoa na terra para cuidar da mesma e queriam saber se eu estaria interessado em ser essa pessoa já que eles finalmente haviam acertado sua tecnologia. Eu pensei e disse para ele que uma pessoa do multiverso que se chamava Flávio estava em nossa terra sem pertencer a ela. Disse que o cientista dessa terra fôra raptado por seres extraterrestres e trouxeram ele para cá e deixaram um clone malfeito que logo se dissolveu. Então talvez ele estivesse interessado. O alien  que falava comigo disse que eu podia chamá-lo mas levaria tempo. Então pediu para eu me ligar em um aparelho deles e pensar em Flávio que ele seria transportado para a nave. Não vi qualquer interesse escuso nos alienígenas então aceitei. Depois houve uma espécie de votação sobre minha ajuda e todos aceitaram menos um de pele cinza e cabelos encaracolados. Tinha os olhos fundos e sua boca era como uma espiral.

POR ALCÍ SANTOS 

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 08

Depois que Will e Ming voltaram, o detetive Alcí continuou sua história.

- Pois é, continuando:

- Depois daquela palhaçada do Torres eu continuei caminhando para casa, mas como era uma àrea de alto matagal, acabei me perdendo. Lembrem-se que nesse tempo eu era inexperiente e não andava com uma bússola pois eu não tinha um GPS. Acho que nem existia no Brasil. Tive que tentar andar em todas as direções mas não me orientei e decidi me sentar próximo à uma árvore é esperar os primeiros raios de sol da manhã. Duas horas depois do meu lado esquerdo distante acendeu-se uma luz fortíssima no solo. Eram duas horas e meia em meu relógio que tinha um botão de iluminação.

Neste momento, levantei-me e dei uns passos em direção à luz. No quarto passo ela diminuiu bastante e ficou com a intensidade daqueles laboratórios de fotografia só que a cor da luz era branca ao invés de vermelha.

- Agora eu podia ver toda a mata razoavelmente. Continuei caminhando até que notei uma nave em forma de pires. Uma porta automática abriu e saíram seres que pareciam humanos, mas parecia que havia algo estranho neles.

POR ALCÍ SANTOS 

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 07

- Depois de me ameaçar, o delegado Torres subiu de volta no tanque e ainda me disse que não me dava carona porque só tinha lugar para três pessoas e foi embora me deixando no meio da escuridão.

Roger interrompeu:

- Não me olhem assim, Will e Ming, vocês já interromperam, agora é a minha vez.

- Tudo bem chefe vamos dar uma passada no banheiro, mas tem que ser o "número um" pois não quero perder nenhum detalhe da história.

E dizendo isso entraram no prédio da lanchonete.

- Esses dois são muito folgados não é Alcí? - comentou Roger sorrindo.

- É verdade, mas gosto deles. São policiais corretos e que não desistem até resolver o crime que pegarem. Queria me perguntar algo?

- Essa sua caneta me deixa intrigado. Ela pode fazer o que?

- Roger, ela pode fazer quase tudo, mas só funciona comigo. Ela tem meu DNA  em sua composição o que a torna unica. Ela tem as maiores tecnologias extraterrestres existentes e cada ano tenho contato com os Et's para atualizá-la. Vou contar essa história agora, pois foi na sequência que encontrei a nave deles. Espere os rapazes voltarem eles vão achar incrível como fui abduzido. Mas eles me respeitaram sem me sequestrar. Meio que me deram opções para eu fazer a diferença, entende?

POR ALCÍ SANTOS 

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 06

- Me apressei em voltar pra casa, mas no meio do caminho ouvi um cachorro latindo sem parar. Cheguei perto para olhar e ví o cachorro rodeado por três vampiros gigantes. Eram aqueles que eu e Flávio vimos na caverna.

- Fiquei com pena do cachorro e peguei algumas pedras para afastar as criaturas, mas logo vi que foi uma atitude estúpida de minha parte, afinal os vampiros viriam para cima de mim e quando joguei as mesmas, tive que sair correndo, mas os vampiros me alcançaram rapidamente e ficaram sobrevoando em volta de mim no alto soltando gritos terríveis.

- As criaturas já iam me atacar quando surgiram tanques e helicópteros do exército e atiraram mos bichos que caíram em volta de mim. Os helicópteros do exército desceram e pegaram as criaturas e o cachorro. Pensei que iam me levar junto mas fiquei surpreso quando vi uma pessoa conhecida descer do tanque de guerra junto com dois soldados e me dizer para evitar contar isso para outras pessoas para evitar problemas com o exército brasileiro.

POR ALCÍ SANTOS 

30/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 05

- Pensei que inicialmente Torres fosse rir novamente mas dessa vez ele fez que acreditou ou mesmo acreditou depois de um de seus subordinados cochichando em seus ouvidos lhe deu uma notícia provavelmente confidencial. Foi então que ele me liberou. Depois fomos buscar Flávio e foi aí que ele nos disse muito seriamente que se nós não afastásse-mos do caso alguém iria nos matar.

- Nesse momento compreendi que a coisa era muito séria. Ao sairmos vimos um jipe e um caminhão do exército. Provavelmente descobriram a caverna dos vampiros. Pedi para Flávio me acompanhar até à caverna mas ele estava temeroso. Pedi então para ele ter cuidado na volta para casa e me dirigi até a caverna. Quando cheguei no local notei que o matagal que escondia a caverna estava capinado e a caverna emassada. Provavelmente o exército havia levado as monstruosidades.

- Por outro lado, os monstros poderiam ter escapado.  Aqui eu já não tinha nada a fazer. Resolvi ir para casa pensar e me apressei porque já estava bem escuro e essa área na parte da noite é muito perigosa.

POR ALCÍ SANTOS

28/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 04

- Depois que ingressei na caverna junto com Flávio portando apenas uma lanterna, começamos a sentir um odor característico de sangue e foi nesse momento que Flávio clareou acima próximo ao teto, notamos várias criaturas penduradas de cabeça para baixo. Ficamos com medo e nos apressamos a sair dali.

- Nesse tempo ainda não sabia controlar meu medo, era muito novo, porém adulto, mas totalmente inexperiente.

- No momento que saímos da caverna, fomos presos pela polícia que fazia investigações no mesmo local. O delegado Torres achou que estávamos planejando algum crime e nós levou para depor na delegacia.

- Ao chegarmos no local, pedi para Flávio não falar nada sobre os vampiros, mas ele preferiu falar e eles riram da cara dele. Depois de uma hora me chamaram e o próprio Torres entrou comigo na sala e disse para eu colaborar.

Neste momento Ming interrompeu:

- Na verdade nos anos 80, ninguém da polícia iria acreditar nisso. Até hoje não acreditam, mas pelo menos investigam.

- Verdade Ming, mas hoje tem muito mais gente estudioso que antes. Naquele tempo o material existente sobre isso era mais sensacionalista.

Roger então olhou feio para Ming e pediu para o Detetive Alcí contiinuar.

- Torres foi logo tentando me meter medo dizendo que fomos achados em lugar suspeito e poderíamos ser presos se não falássemos a verdade. Mas depois que eu disse pra ele novamente que eu era Detetive e que conhecia meus direitos e que se ele fosse nos prender, já o teria feito. Disse também que foi uma decisão arbitrária dele nos prender só por estarmos no mesmo local que ele é eu poderia fazer uma queixa para a corregedoria sobre isso.

- Depois de ouvir isso ficou contrariado mas baixou o tom e disse que só queria conversar. Aceitei o que ele disse porém tive de ser um pouco cruel com Flávio para que o deixassem em paz.

- Torres me perguntou o que fazíamos ali. Eu disse que como sou detetive estava investigando sobre o "Chupa-Chupa".

- O delegado caiu na gargalhada e perguntou se eu era ingênuo ou algo do tipo para acreditar nisso. Então eu falei pra ele da caverna e dos vampiros pendurados de cabeça para baixo e ele retrucou dizendo ironicamente que eu tinha vindo de outro universo.

- Achei que Flávio tinha falado sobre o cientista então disse para Torres que Flávio é o cientista, mas está com perturbações mentais desde que começou a lidar com os assuntos vampirescos.

POR ALCÍ SANTOS 

25/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 03

- Ele me contou que se chamava Flávio e que fôra raptado por seres extraterrestres que o deixaram aqui e depois levaram o desta terra. No local deixaram um clone do cientista que não deu certo e desmancharia em alguns dias e assim ocorreu. Perguntei de que  planeta ele era e me respondeu que era da terra. Fiquei confuso e disse que a terra era aqui e ele me disse que era de uma terra de outro universo.

- Sinceramente fiquei mais confuso ainda. Em meu primeiro caso de detetive tive que pegar logo um de extraterrestres. 

- A imprensa pressionou bastante a polícia para dar declarações sobre o que havia a ocorrido com o corpo do clone, mas o exército entrou em cena e não se ouviu falar sobre o assunto. Pedi a Flávio para me levar ao local que os seres de outro universo o haviam deixado, mas diferia do local que o clone foi encontrado. Neste local achei pistas interessantes.

Neste momento Will interrompe a narrativa.

- Imagino que estas pistas tenham sido muito fracas, afinal a natureza age de modo bem violento nesse caso.

- Você não está errado Will. Realmente tive dificuldades, até que encontrei uma caverna encoberta pela vegetação já que estávamos eu e Flávio no meio do mato.

- Deixe-me continuar - Disse o detetive Alcí.

- Sou todo ouvidos - disse Will sorrindo e  bebendo o conteúdo do seu copo.

- Encontrei uma caverna não muito grande com muita vegetação em sua entrada. Como não tinha nenhum terçado comigo, tive que ir forçando a barra com as mãos mesmo que ficaram ensanguentadas por causa dos espinhos. Dei graças aos céus de não ter nenhuma urtiga.

POR ALCÍ SANTOS



24/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 02

 - Um dia um cientista foi encontrado morto em um matagal às margens do rio Guamá que corta a cidade de Belém. A imprensa fez bastante alarde para obter audiência pois naquele tempo não havia Internet como hoje.

- A polícia naquele tempo era bastante atrasada e demorava muito para conseguir pistas. Fui então à seccional do bairro do Guamá. Infelizmente o delegado Torres quase me escorraçou quando disse que era detetive e que queria ajudá-lo a resolver o caso, então decidi agir sozinho.

- Consegui descobrir porém que quinze dias depois o cientista foi visto na cidade em um bar do subúrbio e perguntei às pessoas próximas ao local se eles já tinham visto esse mesmo homem e disseram que passaram a notar depois da imprensa noticiar.

- Um dia entrei no bar e fiquei aguardando o homem chegar. Realmente seu rosto era igualzinho o do cientista assassinado só mudando o estilo de cabelo. Perguntei após me aproximar se podia sentar com ele à mesa e ele me disse para ficar á vontade.

- Comecei a puxar conversa com ele e quando estava meio "alto", começou a falar algumas coisas que pensei que era para obter fama gratuita, mas que hoje sei que é possível.

- Ele achou que eu era um repórter, e continuou aquela história. Tive que contar para ele que eu era um detetive, afinal se não o fizesse estaria sendo leviano enganando-o indiretamente mas eu achava inaceitável.

- Quando eu disse que era um detetive pensei que ele fosse me rejeitar, mas ao contrário, ele pediu com bastante emoção para eu ajudá-lo. Pedi para irmos a um lugar mais reservado, então fomos até aos parques naturais da UFPA (Universidade Federal do Pará) e sentamos em um banco. Foi aí que ele me contou uma incrível história.

 POR ALCÍ SANTOS

07/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 01

Esta saga se inicia justamente no final da temporada passada de 12º D.P.

- Vamos pedir o que? Perguntou Ming.

- Vocês que sabem o que querem. Eu vou pedir o de sempre.

- Eu não acredito. A gente no melhor restaurante e hotel da cidade e você vai pedir batatas fritas - disse Roger

O detetive Alcí olhou para os amigos e disse:

- Ok vocês venceram, batatas  fritas.

- Garçom...

- Como vocês são meus amigos de muito tempo vou revelar alguns fatos que aconteceram na minha infância que tem muito a ver com a pessoa que sou hoje.

- Oba Alcí, você vai nos contar a sua história?

- Vou contar coisas importantes mas nem tudo pois tem coisas que não me lembro.

Neste momento o garçom chegou com copos e refrigerantes para todos.

Will reclamou:

- Pô Alcí você vai nos fazer beber essa gororoba?

- Se você quiser saber a minha história então vai sim.

- Eu só vou aceitar porque...

De repente Roger interrompeu e disse:

- Cala a boca Will. Deixa o homem contar a história.

Ming pôs a mão na boca para evitar uma gargalhada. Roger então olhou para o detetive e pediu para iniciar a história.

O detetive Alci olhou para todos e disse: 

- Gravem bem essa história pois só vou contar essa vez.

- Nesse tempo eu morava em Belém numa cidade do norte do Brasil. Eu tinha apenas 10 aninhos e gostava muito de ler revistas em quadrinhos. No período os jornais de papel eram muito famosos e de acordo com a região, apareciam de vez em quando com uma história de avistamento de discos voadores, abduções, chupa cabras etc.

- Na minha cidade, ficou muito famoso "o caso do chupa-chupa" onde corriam boatos que vampiros extra-terrestres sugavamo sangue das pessoas em locais ermos altas horas da noite ou que dormiam em suas casas de janelas abertas. Comigo nunca aconteceu nada nesse período.

- Eu sempre fui muito curioso e lia quadrinhos do Batman, Sherlock Holmes, 007 etc. E passei me interessar com o passar do tempo na arte de ser detetive e fiz vários cursos por correspondência.

- Quando completei 21 anos nos anos 80 eu realmente comecei a trabalhar como detetive. Lia direto as obras de Conan Doyle e Agatha Christie.

POR ALCÍ SANTOS 

23/07/2022

CORREIO ÔMEGA - Esclarecimentos ao leitor

Nessa temporada de 2022 eu estava planejando criar duas histórias.
Uma delas seria do 12º D.P. e a outra do Detetive Alcí com ambos participando da série do outro, mas infelizmente problemas pessoais meus no primeiro semestre fizeram ser impossível das duas acontecem.
Em junho pensei fazer o 12º D.P. mas tive que fazer uma viagem que inviabilizou tudo, mas a temporada não está perdida.
Na próxima semana estreará a história que conta a origem do Detetive Alcí e possivelmente com a participação de algum ou alguns personagens de nosso universo. Eles aparecerão na fase dois da história.
Estou planejando lançar dois capítulos por semana até o fim do ano.
Espero sinceramente que gostem.
Um forte abraço do seu editor,

Alcí Santos 

06/01/2022

VINGADOR NEGRO - UMA PETIÇÃO DE NATAL - PARTE 2 DE 2

 4


O saloon Bebidas do Charlie ficava na saída de Austin. Sua fachada exibia uma placa velha com letras desgastadas e sujas. As janelas há muito não eram tocadas por um pano ou água – exceto da chuva.

Bebidas do Charlie também não era um grande saloon. Na parte interior, oito mesas ocupavam o centro, um piano com as teclas faltantes decorava o lado esquerdo e os banheiros à direita. Ao fundo, o balcão de madeira com rachaduras.

Naquela noite, um grupo de quatro bandidos estava brindando. Um deles, barbudo e careca, exibia dentes sorridentes enquanto se gabava de sua história.

– Eu apostaria com o próprio diabo – ele dizia – Que o novo xerife não tem coragem de me prender. Se fosse o Ray Winston, bom, talvez.

– Pode ser, Bill! Provavelmente, Ray tentaria negociar e ficar com uma parte do dinheiro – um segundo argumentou; portava uma cabeleira cacheada e roupas empoeiradas.

– E nós lhe daríamos o prazer de receber o chumbo de nossas pistolas – riu o terceiro membro, mais novo, com olhos pequenos e queixo fino.

– Que se dane! Austin fica bem servida com um xerife medroso – exaltou o quarto membro.

– Só o que me preocupa ainda é aquele mascarado. Eu cortaria minha barba para encontrá-lo e dar um jeito nele – Bill resmungou com os dentes cerrados.

– Então que alguém traga uma faca!

Os quatro membros do grupo olharam para a entrada. Ali, em pé, com uma rapieira em mãos, um homem sorria. Uma capa preta dançava em suas costas acobertando parte de sua roupa, também de cor preta. Uma máscara escondia seus olhos deixando apenas a parte da boca à mostra e um chapéu limpo repousava em sua cabeça.

Ninguém disse nada por alguns segundos. Mesmo os outros cinco clientes que ocupavam uma mesa mais próxima do balcão pareciam surpresos. O barman segurava um copo que ainda não terminara de secar.

– Mudou de ideia, Bill? – o mascarado quebrou o silêncio.

– Vingador Negro… – murmurou o bandido mais novo levando a mão ao coldre.

Mas, tão rápido quanto a atitude instintiva do bandido foi a ação do mascarado, postando-se imediatamente em frente da mesa dos facínoras e levando a lâmina de sua espada à garganta do rival.

– Senhores, vamos tratar isso como cavalheiros, sim? – o mascarado falou.

Embora o grupo não tenha concordado com a proposta, a atitude seguinte respondeu a pergunta. Bill se levantou rapidamente e ergueu a mesa na direção do Vingador Negro. O mascarado também agiu. Sua lâmina rasgou a mão do bandido mais novo e depois acertou a perna do criminoso à sua esquerda. 

No instante seguinte, ele saltou por cima do bandido jovem e uma bala zuniu perto de seu ouvido. 

Sua espada encontrou o terceiro membro do grupo e arrancou o revólver de suas mãos para longe.

Os olhos do Vingador notaram quando Bill quebrou uma janela do saloon para a fuga. 

Bill correu para o lugar onde lembrava de ter deixado seu cavalo. Porém, ficou surpreso ao perceber que alguém tinha soltado os animais.

– Eles estão livres. Coisa que você vai ficar sem saber durante um bom tempo – disse uma voz atrás dele.

Bill se virou pronto para disparar. Mas um chicote atingiu sua mão e o revólver rodopiou até o chão.

O mascarado abriu um sorriso debochado para ele.


5


Rubens acordou no meio da madrugada com alguém gritando seu nome. Vestiu uma calça às pressas e saiu.

A cena que presenciou fez suas pernas estremecerem. Havia quatro homens amordaçados e amarrados à sua porta. Mais distante, próximo a cerca, um vulto fantasmagórico trajando vestes pretas e montado em um corcel escuro, esperava.

– Santa Maria! – o homem bradou.

– Estes são bandidos procurados – o vulto falou – Leve-os até o xerife e peça a recompensa por eles. Com esse dinheiro, você será capaz de pagar seus impostos.

Rubens não conseguiu proferir palavra alguma. Ficou olhando enquanto o corcel e seu guia eram engolidos pela escuridão da noite.


EPÍLOGO


– O que é isto, Júlia? – o padre perguntou olhando para o bolo de milho.

Os olhos da menina reluziam de alegria como um rio impetuoso e livre.

– Um presente – ela respondeu.

Maria, sua mãe, estava em pé ao lado dela.

– Um presente de Natal para mim?

– Na verdade, eu gostaria de presentear o menino Jesus, mas minha mãe disse que podíamos presentear uma pessoa, pois isso seria o mesmo que presenteá-lo. Como o senhor dá comida para muitas pessoas todos os dias aqui na igreja, achei que seria legal oferecer algo diferente para eles no Natal.

O padre sorriu.

– Oh, quem dera todos tivessem um coração com pensamentos tão nobres. Tenho certeza de que Jesus ficará feliz com isso.

A menina abriu o maior sorriso do mundo. Olhou novamente para a imagem de Jesus crucificado. Porém, em sua mente agora, Jesus usava capa e máscara.


FIM


POR NAÔR WILLIANS

31/12/2021

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 10

- Vamos pedir o que? Perguntou Ming.

- Vocês que sabem o que querem. Eu vou pedir o de sempre.

- Eu não acredito. A gente no melhor restaurante e hotel da cidade e você vai pedir batatas fritas - disse Roger

O detetive Alcí olhou para os amigos e disse:

- Ok vocês venceram, batatas  fritas.

POR ALCÍ  SANTOS

ATÉ A PRÓXIMA TEMPORADA! FELIZ 2022!

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 09

- Então você é um extraterrestre.
- Aquilo é uma caneta Will
- Pare Alcí deixe de nos esnobar tecnologicamente
- Tá bom Roger

CONCLUI A SEGUIR

POR ALCÍ SANTOS 

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 08

 -Sabemos  que depois que ele passou a ter fama você passou a ter ciúme e fazer a mesma coisa. Então você armou um assalto falso e usou sua 45.

- Tony Miller, você está preso pelo assassinato do Escuridão Escarlate.

De repente Will recebe uma chamada no seu celular. Will mostrou o celular para Ming. 

- Parece que a noite vai ser boa hoje - disse Will 

Depois de prenderem o meliante foram ao melhor hotel de Willy City.

- Então você apareceu.

- Sempre gostei de visitar os amigos e vocês são os três melhores.

- E você ainda tem o drone?

- Você sabe que não é um drone Ming.

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS 

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 07

- Sim, conheço.
- Sabe se ele ja passou por algum DP por não ter porte de arma?
- Sim ele foi pego uma vez depois tirou porte. Era uma 45.
- A mesma arma do assassinato - Lembrou Ming.
- Vou chamar Miler no 12º D.P.
Will pediu a Roger para chamar Tony Miller no 12º D.P.
Ming pediu para demorarem como forma de pressão.
Will entrou na sala e sentou.
Miller se expressou-se:
- E aí parece que descobriram o assassino.
- Sim, você. Ming estava certo desde o começo.
- Só pode ser brincadeira.
Lhe garanto que não brincamos em serviço. Olhe esse pedaço de cinto. Foi arrancado em uma briga entre você e o Escuridão Escarlate.
Fizemos momentos atrás uma busca em sua casa e achamos o cinto em que ele arrancou o pedaço com uma faca. Ele ficou temeroso depois da surra que pegou do traficante e comprou uma faca de serra.

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS 

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 06

No dia seguinte na praça...
- Olá, o que faz sentado sozinho aí?
- Porque você acha que é da sua conta?
- Porque eu sou policial do 12º D.P. e eu sei do seu envolvimento com o Escuridão Escarlate. Não estou atrás das suas atividades e sim de informações.
- O Escuridão da última vez que apareceu aqui saiu correndo.
- E o que sabe sobre o cinto dele. Será que vc rasgou ou roubou naquele dia?
- Não, eu peguei esse celular que ele deixou cair depois da sova que dei nele.
O homem entregou a Will o celular.
- Ótimo, não suma.
Mais tarde no 12º D.P...
- Capitão porque o Escuridão Escarlate está no seu celular?
- Ele ligou um dia por causa de um traficante. E você conhece Tony Miller que era amigo dele?


CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS 

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 05

- Eu ajudei apenas a comprar uma armadura pois o mundo tá cheio de gente com armas.
- Eu não contei antes porque se meu chefe descobrir  eu tô na rua.
- Fique à disposição pois podemos voltar - disse Ming.
Mais tarde no 12º D.P.
- Rapazes temos novidades. Tem um novo Escuridão Escarlate agindo - disse Roger. Foi identificado um outro doido impedindo os roubos. Vai acabar como o primeiro.
- Não sei porque estou sismado com o Miller - acrescentou Ming.
- Foi achado um pedaço de cinto na cena do crime - completou Roger.
- Na casa do primeiro guardião tinha o nome de um traficante. Parece que o Escuridão Escarlate deu um ultimato para ele sair da praça.

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS 

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 04

- Hummm interessante- disse Will

Ming curioso, perguntou:

- O que você achou?

- Tem um cheque aqui e o interessante é que é nominal.

- Quem é o sortudo?

- Olha aí - disse Will dando o cheque a Ming

- Mas que fdp Will.

- Vamos tirar isso a limpo já.

Mais tarde…

- Senhor Miller gostaria de esclarecer um fato com o senhor, pode ser?

- Claro, diga.

Will mostrou o cheque ao homem e perguntou: 

- O que  o seu nome anda fazendo aqui?

Miller pediu para irem a uma sala privada.

Um minuto depois...

- Vou explicar: 

- O Escuridão Escarlate era meu amigo.

Ming interrompeu:

- É mesmo? Não foi o que pareceu na conversa anterior.

- Ele não era meu inimigo e sim da editora. Há algum tempo atrás ele me pagou pela autorização do uso da imagem do Escuridão Escarlate combatendo o crime  de verdade

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS 

C.H.I.L.D. - REVIRAVOLTAS E TRAGÉDIAS - CAPÍTULO 10 - FINAL

Neste momento Rebecca ordenou retirada e foi aí que o tempo parou.
- Crianças vocês ficam bonitinhos parecendo estátuas. Mas vocês tem uma vida e não quero isso de vocês. Apenas os de vocês que tem superpoderes os perderá. Quem tiver habilidades obtidas através de treinamento permanecerá com elas. Assim ordena o Elementar Primordial. Um grande brilho ocorreu e o tempo voltou ao normal.
Nisso...
Não adianta a gente ficar aqui HZW. Vamos embora.
Neste momento surpreendentemente aparecem dois garotos com a idade deles um louro de olhos azuis e outro ruivo de olhos verdes.
- Olá, podemos ajudar vocês?
HZW surpreso perguntou:
- Vocês são moradores do povoado?
- Não, na verdade viemos ajudar - explicou Márcio, o lourinho
- Ajudar como?
De repente um grande brilho se fez presente é um homem intangível apareceu.
Ele olhou para T-35 e disse: Estou tirando os superpoderes de seu irmão. Agora ele terá que viver como um humano comum mesmo sedo um extra terrestre. Ele não poderá mais se transformar em caça. Esses são dois garotos com magia divina e dirão algo que o manterá vivo neste planeta.
Neste momento os dois garotos disseram juntos:
- Você está sob proteção divina
No céu apareceu um meteoro que se estilhaçou e caiu na terra formando um meteorito. No céu as lindas cores do arco-íris.
Quando T-35 tentou atingir o Elementar ele já tinha sumido.
Maurício disse:
- Mesmo que ele estivesse ali você não o acertaria. Vamos te levar até os seus amigos. Eles estão com problemas…
Em outro lugar…
Os garotos correram para a casa mas vários guerreiros apareceram. Eles atiraram em Rebecca e ela não teve nenhuma chance. Um helicóptero apareceu e de uma corda desceu IAN
- Olá EX-colegas. Agora estou do outro lado. Vim aqui para acabar com vocês. Mas vou deixar vocês correrem e dar uma vantagem.
Podem ir.
Todos correram em direção a um bloco de árvores que ia se transformando em floresta até que chegaram a um penhasco com um rio abaixo.
Ian e seus guerreiros iam chegando é só restou toda a equipe pular no rio.
Ian sorriu e disse, bye bye C.H.I.L.D.

COITADINHOS DOS MENINOS. E AGORA? SERÁ QUE TERÃO UM FIM MOLHADO DESSES?

POR ALCÍ SANTOS 

 

NOVO!

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 10 de 10 - Final

Na vastidão do rancho de Dom Gabriel, um homem de quase trinta anos com a energia e visão de quem entende a complexidade da vida, a notícia ...