13/06/2021

HUSTLER - NA ESCOLA INTERNA - CAPÍTULO 01

Três meses depois...
- Ouvi dizer que coisas estranhas estão acontecendo nessa escola. Consegui encaixar você lá.
- Gostaria de saber Hustler, como você fez isso pois como um garoto de 10 anos entra numa escola para adolescentes problemáticos.
- Na verdade eu mexi uns “pauzinhos”. Tenho amigos lá. Vamos, eu te levo. Estarei lá como orientadora, mas vamos resolver situação estranhas.
Quando chegou no colégio Billy viu logo uma placa com o nome Escola Especial Eduard Napier.
Enquanto estava no corredor, notou do nada uma violenta briga dos internos. Formou-se um círculo com os brigões no meio com vários adolescentes torcendo para seu favorito vencer.
- Pelo amor de Deus, nem pus os pés aqui  já há essa confusão toda - Sussurrou Billy para si mesmo.
A diretora da escola chegou em altos brados exigindo que parassem a luta.
Neste momento uma das internas chamada Vanya, entra na diretoria e pega um punhado de dólares que havia em uma caixa dentro de um armário.
Finalmente os chamados coordenadores disciplinares chegam pegam os brigões pelo colarinho e levam para o chamado “castigo” que nada mais são que calabouços.
Os dois são jogados em cada um dos calabouços.
Billy segue uma garota e a mesma nota:
- O que um pirralho como você está fazendo aqui? Vai se internar?
- Sim, preciso falar com a diretora Hylda. Onde é a Secretaria?
A garota o acompanhou até uma porta que estava fechada.
Billy agradeceu e bateu três vezes na porta.
- Entre! Espero que seja importante ou vai se arrepender.
Billy abriu a porta e aproximou-se da mulher.
- Olá Senhora Sou Billy Brown. Fui indicado nessa carta.
A diretora Hylda pegou o envelope das mãos de Billy, abriu e em trinta segundos leu o texto.
- Mas porque diabos Milgar mandou você para cá? O que andou aprontando? Você é muito novo. Não sei se o aceitarei.
De repente Hustler entra pela porta e diz:
- Vai aceitá-lo sim porque você não quer contrariar Milgar.
A diretora virou-se surpresa e perguntou:
- Quem é você? E quem você pensa que é para achar que vai me dar ordens?
- Longe de mim eu querer lhe dar ordens diretora. Apenas disse que foi desejo de Milgar internar esse trombadinha aqui. 
Billy olhou para Hustler somente com um olho aberto.
- Meu nome é Sandy Flower e sou orientadora. Milgar me mandou passar um tempo aqui. Acho que enjoou da minha cara em Cleveland. Aqui está sua carta. Se quiser ligar para ele não se faça de rogada.
A diretora pegou o envelope e jogou em cima da mesa. Pegou o telefone e pediu que arrumassem acomodações para os dois.
Enquanto isso, no “castigo”...
- Ralph você ouviu algo sobre quando sairemos daqui?
Na masmorra ao lado Jones respondeu ainda se doendo pelos socos:
- Não.
- Merda vamos ter que cumprir o plano Jones.
No dia seguinte...
Ouviu-se um apito e todos os internos estavam fazendo ginástica no pátio da escola.
Na sala da diretora Hylda...
- Sim Flower. Tem muita gente rejeitada aqui. Mas queremos que se formem um dia. Mas esse pirralinho que você me trouxe vai demorar mais.
- Talvez você se surpreenda com ele diretora. Ele fará parte de meu desafio assim como os outros.
- Então bem-vinda à Escola Especial Eduard Napier.
Durante o caminho no corredor Hustler(Flower) perguntou onde ficava o alojamento dos jovens para a diretora e ela disse que ficava em outro bloco.
Uma das alunas passou por Flower a encarando.
Enquanto isso...
- Bom dia Hyla veio trazer os deveres de Lucy?
- Sim, senhora Amália. Como vai o seu filho, porteiro da escola?
- O Rudy vai bem. Não falou com ele hoje? 
- Vou falar ainda senhora. Posso usar o seu banheiro? Estou “apertada”.
- Claro pode ir. Deixe os livros aqui na mesa.
A garota abriu uma porta pra onde dava o banheiro e do lado, o quarto da mulher idosa. Entrou no quarto e procurou o remédio de dormir que sabia que ela tinha. Depois de procurar quase cinco minutos encontrou em uma pequena farmácia portátil. Pegou o frasco e colocou no bolso, saindo em seguida para a sala anterior onde a velha mulher assistia televisão. 
- Senhora vou deixar os livros aqui, assim Lucy fará os deveres e depois o pai dela, o Rudy pode me entregar.
- Tudo bem querida, direi para ele - falou a idosa sorrindo.
E assim Hyla voltou ao prédio da escola.
Mais tarde na sala dos orientadores...
- O que uma mulher bonita como você veio fazer nesta escola problemática Miss Flower.
- Gosto muito de ajudar quem precisa e esses garotos com certeza precisam Andy.
- É mas não acha que poderia estar se divertindo com pessoas de seu nível?
- Sim mas prefiro ser útil do que fútil.
- E as histórias dessas montanhas, não tem medo?
- São apenas lendas Andy.
- No passado havia feiticeiros nas montanhas. E não eram gente boa.
Dormitório dos Meninos...
Todos conversavam. De repente o orientador mais violento entrou...
- Todos pra cama agora!
Em questão de segundos todos pularam para sua cama.
-Assim que eu gosto, bem obedientes.
- Billy levantou o braço e perguntou:
- Senhor posso ir no banheiro? Estou apertado.
- Agora não pode mais, é hora de dormir e aí de você se esse lençol amanhecer molhado.
Billy de propósito disse:
- Que droga estou com vontade de mijar. Vou no banheiro agora.
- Então tente passar por mim.
Billy rapidamente se levantou e passou por entre as pernas do homem e saiu do quarto e sumiu na porta. Quando o coordenador chegou ao corredor estava vazio. Correu então ao banheiro e ele não estava lá. Ao voltar ao quarto encontrou todos deitados, inclusive Billy. Ficou olhando para todos vários segundos e apagou a luz e saiu.
Então todos riram do que Billy aprontara.
O colega do lado direito perguntou:
- O que você fez com ele?
Billy respondeu:
- Hipnotizei.
Todos gargalharam novamente e foram dormir.

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS

HUSTLER - COMO TUDO COMEÇOU - PARTE 3 DE 3

No dia seguinte, quando acordamos, realmente a cruz estava duplicada em cima da mesa. Claro que uma era minha e outra de Billy.

Pedi para Billy ir comigo ao convés do navio para respirar ar puro e desfrutar a vida em uma das várias piscinas.
Cinco minutos após entrarmos, notamos Bernard e seus homens procurando alguém. Parou em frente das piscinas e olhou para quem estava nelas.
Mesmo vendo eu e Billy pareceu não nos conhecer. Melhor assim. Depois de olhar todas, seguiu em frente.
Ficamos mais ou menos meia hora na piscina e fomos ao restaurante comer um sanduíche. Escolhemos uma mesa e sentamos nas confortáveis cadeiras para fazer o pedido quando um homem senta conosco e perguntou se ainda nos lembrávamos dele. Era Rudolph.
Perguntei se já não tinha terminado os assuntos conosco e ele disse que veio complementar algumas coisas.
Pedi para Billy ir pessoalmente fazer nosso pedido e quando ele saiu, perguntei o que ele queria. 
Rudolph inicialmente me deu seu cartão dizendo que se precisasse de alguma informação ele estaria sempre disponível.
Peguei o cartão, li e guardei agradecendo a ele. 
Ele continuou dizendo que agora está livre dos vícios e que agora nenhuma droga fará mais efeito nela, mas ela não terá escolha nem Billy entre escolher entre o bem e o mal. Deu duas cartas estilo de baralho com dois símbolos estranhos, um em cada. Um era para ela a outra era para Billy.
Ele revelou que quando as usassem, as cartas sumiriam. Deveriam ser colocadas embaixo de cada cruz e assim que sumissem receberiam seus poderes de destreza para sempre.
O homem explicou que uma dava o poder infinito das artes marciais e que eu deveria escolher esse. A outra carta era a de Billy dava o poder máximo de salto e acrobacias além de super força, fora que ele também receberia sabedoria infinita. Ele poderá resolver qualquer enigma e poderá usar qualquer computador para hackear qualquer pessoa ou empresa. Apesar de tudo isso, disse que a mente dele ainda era de uma criança e ela deveria orientá-lo apesar de ele não ter como ir para o lado do mal. Disse por último que nós não poderíamos morrer e que apesar de sentir as delícias desse mundo, principalmente as comidas, nós não precisaríamos comer. Disse que poderíamos sentir fome mas isso bera algo proveniente do tempo de mortais que não interferiria nada em nossas forças. 
Rudolph levantou e disse para termos cuidado porque se alguém descobrisse o que somos tentaria nos usar para fins militares. Nossas cruzes poderiam se transformar no que desejássemos.
E dizendo isso, foi embora acenando.
Um minuto depois, Billy chegou com os sanduíches.
Disse para ele que eram sanduíches espetaculares e ele olhou pra mim sorrindo.
Durante nossa estadia ali expliquei para ele tudo que Rudolph me dissera. Ele me perguntou se eu acreditava e eu disse que sim. Eu me sentia diferente hoje. Perguntei se ele se sentia assim também. Ele disse que nunca tinha estado tão bem. Perguntei a ele se gostaria de morar comigo. Ele sorriu e disse que eu estava brincando.
Eu disse que não. Então perguntou se eu seria a mãe dele agora. Eu disse que se ele quisesse, sim. Ele sorriu e me deu um abraço gostoso.

AGUARDEM AS FUTURAS AVENTURAS DE HUSTLER E BILLY.

POR ALCÍ SANTOS

HUSTLER - COMO TUDO COMEÇOU - PARTE 2 DE 3

Entrei na tal cabine cinquenta e dois com Billy como guia. Ele parecia estar sendo controlado mentalmente. A espada estava atrás de mim flutuando e apontando para minhas costas. Não pude recusar aquele convite imposto.

Logo notei um homem sentado em uma cadeira que ao me notar, me perguntou se eu queria algo para beber. Eu recusei.
Foi então que Billy sentou-se em um sofá próximo e a espada desceu até o chão.
O homem parecia ter uns 35 anos aproximadamente e tinha cabelos curtos mas bem loiros.
Ele então pediu-me gentilmente para sentar apesar da coerção anterior. Sentei-me em uma das cadeiras e comecei a olhar para aqueles olhos azuis que me deixavam extasiada.
O homem disse que se chamava Rudolph e que era imortal de certa maneira.
Eu olhei pra ele e dei um sorriso e perguntei se ele tinha ganhado algum prêmio Nóbel ou era parte de alguma academia letrista.
Ele respondeu que não era desse tipo de imortalidade que estava falando e sim de que não podia morrer.
Olhei pra ele um pouco assustada mas depois pensei que ele estava sendo um piadista eventual.
Ele me olhou e disse que não me culpava por não acreditar, mas que ele era o único homem no mundo que não podia morrer.
Ele continuou dizendo que quando recebeu a espada ela era uma cruz dourada de ouro de 15.000 quilates equivalente a três quilos. Ele recebeu no ano de 1214 quando estava hospedado no Mosteiro de Santa Cruz de Alcobaça em Portugal. A cruz foi ofertada pelo rei Sancho I. O monge que administrava o mosteiro, estava desconfiado que o rei queria culpá-lo por ambição já que tinha vida humilde e aceitar duas cruzes de ouro seria a confirmação disso, porém não teve como negar um presente do rei.
Foi então que falou com Rudolph e deu-lhe uma das cruzes e pediu para fugir na madrugada. Ele diria futuramente ao rei que um hóspede havia roubado uma delas. Assim ficou sendo para todos os efeitos que o rei tinha ofertado apenas uma cruz e nada aconteceu com o monge.
O religioso porém não sabia que essa cruz que havia ofertado a Rudolph era proveniente da Arca da Aliança, fato que provavelmente nem o rei sabia ou ofertou ao mosteiro para se livrar de alguma ordem templária.
Vinte e quatro horas após ter recebido a cruz, sentiu a energia que o tornou imortal. Teve várias situações que o levariam à morte mas ele se tornara invulnerável e a cruz passou a poder se transformar em qualquer objeto de seu desejo. Disse também que apesar que ficou bilionário porém tinha sempre que lutar contra o mal e sempre fazer justiça pois se assim não fosse, tinha pesadelos terríveis. A cruz mudou a vida dele e passou a ser um bom homem.
Como passou a ser imortal, infelizmente teve muitas tristezas na vida pois viu pessoas que vivera feliz, esposa e filhos morrerem de velhice. Esse é um preço a se pagar por isso.
Agora depois de me contar tudo isso, ele queria me passar a espada pois queria viver como um mortal daqui para frente. Se eu recusasse, ele me entregaria para Bernard já que eu era uma criminosa.
Quando ele mandou eu pegar a espada no chão e tocar na jóia vermelha de seu cabo que também continha uma azul, fiquei acuada sem saber o que fazer. Ser presa e pegar prisão perpétua ou passar por tudo isso que o homem disse?
Não pensei duas vezes, me levantei, fui até a espada, mas antes de pegá-la, olhei pra Billy e depois para Rudolph. O homem notou o que eu queria e me disse para colocar a mão do menino na jóia azul no cabo da espada ao mesmo tempo que eu colocasse a minha na vermelha. Senti muito por Billy, mas sempre teríamos um ao outro como mãe e filho. O problema é que ele não cresceria.
Foi aí que fiz o que tinha que ser feito. E a espada se transformou na cruz de ouro. Peguei a mesma admirando-a e perguntei a Rudolph o que acontecera.
Ele disse que eu estava em processo de imortalidade assim como Billy e ele tinha se livrado do poder e poderia viver uma vida normal com sua fortuna. Disse pra eu esperar nesta cabine com Billy durante vinte e quatro horas. Quando a cruz se duplicar já terei o poder junto com o menino.
Se despediu e disse que iria para outra cabine que alugara. Saiu, bateu a porta e fui lá e tranquei. Pus a cruz em cima da mesa e Billy perguntou já fora do transe que cruz era essa.
Respondi que era a cruz que ia nos fazer feliz para o resto de nossas vidas.  Será?

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS

HUSTLER - COMO TUDO COMEÇOU - PARTE 1 DE 3

Eu, uma mulher bonita e inteligente em uma embarcação luxuosa dessas devia ter previsto que haveria problema tanto com homens quanto com mulheres.

Lá estávamos nós no meio do Oceano Atlântico com todo o estilo que é possível ter na face da terra.
O transatlântico Voyager com um nome meio comum, mas que expressava exatamente o que ele fazia no meio do oceano, ou seja, viajava sob ondas calmas e também sob ondas “ignorantes”, mas sem nunca perder sua imponência.
Aqui no interior do mesmo, várias com cabines luxuosas com bares e restaurantes com menus deliciosos são utilizados para os mais torpes acordos entre as pessoas mais ricas do mundo.
Apesar de eu não ser nada rica, sou uma dessas pessoas que fazem acordos escusos. No meu caso é tráfico de drogas. Nestes meus 25 anos, ninguém desconfiou de meu codinome HUSTLER porque existem muitos significados para ele mas com certeza no meu caso não é um dos bons.
Estou representando um figurão de Las Vegas que vive de venda de drogas e o cara está milionário somente da venda de cocaína.
Apesar de tudo, já vi uma espada antiga daquelas no “estilo excalibur” numa grande proteção de vidro temperado e lasers. Não gostei nada do que aconteceu quando me aproximei dela. A danada começou a se mover como quisesse vir em minha direção. Possivelmente alguém quer fazer alguma pegadinha comigo.
Em um determinado dia recebi de um moleque de dez anos chamado Billy que eu conheço muito bem e que vive de vez em quando me pentelhando. Mas na maioria das vezes é um amorzinho. Considero-o como um irmão mais novo ou até com um filho. Mas quando ele está em “missão”, se torna uma pessoa muito chata.
Me entregou um bilhete que dizia para eu ir imediatamente para a cabine 77 para tratar de negócios.
Então compareci e bati na porta com a pequena aldrava que existia na mesma. Aproximadamente em trinta segundos, a porta abriu-se. Então entrei e vislumbrei tudo o que existia dentro da cabine. Uma visão maravilhosa. Um homem de cartola e sobretudo foi logo quebrando minha surpresa perguntando se eu estava com o material a ser negociado e eu respondi que sim, mostrando o que tinha dentro da minha bolsa, afinal não estava caracterizada de mulher que trabalha em corporações.
O homem também me mostrou o dinheiro dentro de sua maleta. Resolvemos jogar tudo em cima da cama. Eu peguei o dinheiro e ele pegou as drogas, mas no momento que eu ia saindo, O inspetor Bernard Gagnon entrou com um mandado, apreendeu as drogas e o dinheiro e nos prendeu em flagrante. Foi então que uma coisa de “outro mundo” aconteceu. 
O tempo pareceu ter parado, todos pareciam congelados, sei que isso parece um clichê mas foi o que aconteceu. No mesmo momento a espada que vi anteriormente estava na porta ao lado de Billy usando-o como intérprete. Billy disse que eu precisava ir até a cabine número cinquenta e dois, de outra forma seria presa e pegaria no mínimo prisão perpétua.
Tentei fugir pelo lado de Billy, mas a espada se moveu e me bloqueou. Billy disse que se for lá terá grandes recompensas. Estranhei aquilo, mas não tive outra opção.

CONTINUA
POR ALCÍ SANTOS 

NOVO!

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 10 de 10 - Final

Na vastidão do rancho de Dom Gabriel, um homem de quase trinta anos com a energia e visão de quem entende a complexidade da vida, a notícia ...