QUERUB & DIAB - O ORFANATO - CAP.6

 Quando os alunos compreenderam que Rafael tinha sido estapeado todos saíram correndo e gritando aterrorizados e outros chorando.

Vendo aquela confusão, os coordenadores correram para acalmar as crianças.

Uma hora depois estavam brincando no parque da escola.

Enquanto isso, na sala de coordenação em uma reunião emergencial...

- Quero saber o que aconteceu naquela sala de aula. Eu posso tolerar seus rompantes, Jefferson, mas não eternamente - disse o diretor Stockton irritado.

- O garoto faltou com respeito comigo e teve o que mereceu.

A coordenadora Tiffany irritou-se e externou:

- Não estou nada satisfeita com um burburinho que passei a ouvir de uns tempos para cá sobre o senhor e os alunos, Professor Jefferson.

- Pode ser mais clara?

- Professor, ouvi por alto que o senhor anda muito próximo de crianças mesmo fora daqui. Não é uma proximidade adequada.

- Coordenadora provavelmente esses relatos são de casos de agressão mútua entre eles. Depois de separá-los tenho que me aproximar deles para aconselhamento, ou tem algum outro fato diferente?

- Como responsável por esses meninos, peço que afaste o Professor Jefferson das aulas até que o caso atual seja resolvido diretor Stockton.

- Também acho uma boa idéia Tiffany.

- Vocês estão de brincadeira comigo, correto?

O diretor Stockton informou:

- Muito pelo contrário. Eu estou certo que é uma boa ideia.

- E como vou me manter com minha família?

- Não posso deixar de trabalhar por causa de burburinhos.

O diretor olhou para Tiffany e disse:

- Nisso ele tem razão Tiffany. Vamos fazer o seguinte: Você vem dar aulas às crianças e ele vai dar aulas pro pessoal de 17 anos no seu lugar. Quando completarem 18 anos terão que deixar esta casa e o Professor Jefferson poderá instruir a eles o que fazer a seguir.

Apesar de concordar que o professor deveria ser afastado, Tiffany sentiu muito por ter que interromper seu trabalho.

- Muito bem, já que terei que lhe repassar minha turma, quero pedir-lhe para ter paciência com eles.

Jefferson olhou sério para Tiffany e proferiu: 

- Lembre-se que essa situação foi criada por você. Espero que consiga aguentar o comportamento de meus alunos.

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS 

QUERUB & DIAB - O ORFANATO - CAP.5

 Orfanato Criador de Estrelinhas de Pittsburg…

Maurício entrou na sala de aula como Linus. Márcio já estava na sala sentado ao lado do garoto, mas como Maurício. Então juntou-se a eles na cadeira ao lado.

Os garotos haviam combinado acompanhar os passos do professor durante o dia na escola, porém ele não sabia da troca de identidades dos mesmos.

O verdadeiro Linus, se via como ele mesmo, porém externamente parecia com o corpo de Maurício.

Então o professor Jefferson entrou na sala de aula e foi logo avisando:

- Hoje não estou de bom humor, portanto quem encher o saco, vai se ver comigo - disse o homem sentando-se em sua cadeira de professor.

Um silêncio estarrecedor se fez no recinto. Maurício que estava parecendo com o corpo de Linus, correu até ele e sentou no seu colo para provocá-lo.

- Linus, o que faz aqui?

- Quero ver como é ensinar os alunos.

- Nada disso, volte para sua cadeira.

O garoto então subiu na mesa do professor e começou a pular e gritar.

- Linus, pare com isso. Volte à sua cadeira.

Mas o garoto continuou a pular e gritar. Então o professor levantou e tentou desferir um tapa no rosto do garoto, mas antes dele tocá-lo, o tempo parou.

Maurício desceu da mesa e foi falar com o verdadeiro Linus.

- Agora podemos trocar nossos disfarces - gesticulou Maurício.

No momento seguinte todos estavam parecendo como eram, pelo menos fora de solo sagrado.

Márcio disse que apenas os três estavam fora do congelamento de tempo então podiam conversar normalmente.

- O que vocês pretendem fazer agora?

- Vamos usar o babaca do Rafael para levar aquele tapa por você. Você viu o pai que tem? Além de lhe abusar sexualmente ainda lhe faz passar vergonha na frente dos colegas sendo estapeado.

Os garotos levaram Rafael até a mesa e depois o colocaram exatamente como Maurício estava antes com o rosto de Linus.

Depois que voltaram para seus lugares, Maurício liberou o curso do tempo e a sala inteira ficou abismada com o tapa que foi dado em Rafael.

CONTINUA…

POR ALCÍ SANTOS

QUERUB & DIAB - O ORFANATO - CAP.4

No dia seguinte, no orfanato...

- Pois é Linus foi seu pai quem ordenou a gente ficar à pão e água aqui durante três dias.

- Eu sei que ele faz coisas más Márcio, tenho muito medo dele. Um dia que não obedeci ele me bateu e meu braço ficou roxo um bom tempo. Ele disse que se eu não obedecesse, ia me espancar.

- Mas isso agora vai parar. Maurício ficou na sua casa disfarçado e agora você está disfarçado dele.

- Quem estava aqui quando vocês estavam lá em casa? 

- Eram nossos clones. Posso te contar um segredo? Mas você não pode contar para ninguém.

O menino olhou surpreso para Márcio e disse:

- Eu juro.

Em seguida fez uma cruz com os dedos e beijou os mesmos.

- Está bem, sei que você não vai contar. Eu na verdade sou um anjo e o Maurício é um diabo.

O menino esbugalhou os olhos para Márcio como se estivesse com medo, mas depois começou a rir. Quando parou, manifestou-se:

- Poxa eu pensei que fosse algo sério.

- Mas tudo que lhe disse até agora é verdade. É porque você não se olhou no espelho ainda..

Na casa do professor Jefferson...

- Linus, estou saindo para o orfanato. Me aguarde hoje à noite vamos nos alegrar.

- Não vamos não.

O professor entrou no quarto dele, o fitou e inquiriu:

- O que foi que você disse?

O garoto olhou-o sorrindo e respondeu:

- Não faremos nada.

O homem irado se dirigiu ao menino rapidamente e neste momento ele se transformou em Maurício.

O professor parou surpreso. O medo apossou-se de todo o seu ser.

- C-como você fez isso? Você me hipnotizou?

Imediatamente o garoto voltou a ter a feição de Linus.

- De que você está falando? Não estou entendendo.

- Nada. Deixe pra lá. Acho que passei muito estresse esses dias e estou vendo coisas. Me aguarde a noite.

Maurício esperou o homem bater à porta e gargalhou.

- Coitado, me dá até pena.

Dez minutos depois, desceu para tomar o café da manhã e encontrou Mikaela sentada à mesa.

- Nem me esperou né mamãe?

- Pare com isso seu peste. Você quase me prejudicou ontem.

- Quem manda se juntar a um vagabundo desses?

Mikaela surpresa com o linguajar do molequinho disse:

- Como se atreve a falar de seu pai desse jeito?

- Você acha mesmo que ele é meu pai? Estou perplexo.

Mikaela nunca ouvira Linus falar daquela forma e concluiu:

- Porque você está dizendo essas merdas? Só podem ter sido aqueles moleques de ontem que colocaram isso na sua cabeça.

- Aqueles moleques querem me salvar enquanto você está interessada nessa vida boa com esse cara que nem te olha direito na cara mas vive te batendo. Mas isso vai acabar logo e você vai voltar pro puteiro de onde ele te tirou.

- Você está é louco. Você sabe que ele me ama. E como você soube do cabaré?

- Sabe o que eu acho? Eu acho que ele ficou com pena de você por isso te tirou de lá, acho que ele quer que você seja a filha que ele perdeu anos atrás.

- É mesmo? É porque você acha isso?

- Me diga um dia que ele foi pra cama com você? Você sabia que ele é um abusador de menores? Ele é viado ainda por cima.

- Eu sei que você sabe o que ele faz comigo mas tem medo dele fazer algo contra você e tem medo de perder sua vida boa, e eu tenho que pagar porque você não denúncia para a polícia?

- Mas você é um mentiroso filho da puta. Então porque você não denúncia você mesmo? 

- Vou denunciar mas antes vou fazer ele ficar louco temporariamente então ele vai para um hospício. Quando tudo passar ele vai pra cadeia.

- Não, você não vai fazer isso, porque eu vou contar tudo pra ele e ele vai te bater tanto que nem sei se você vai aguentar.

- Pois é Linus foi seu pai quem ordenou a gente ficar à pão e água aqui durante três dias.

- Eu sei que ele faz coisas más Márcio, tenho muito medo dele. Um dia que não obedeci ele me bateu e meu braço ficou roxo um bom tempo. Ele disse que se eu não obedecesse, ia me espancar.

- Mas isso agora vai parar. Maurício ficou na sua casa disfarçado e agora você está disfarçado dele.

- Quem estava aqui quando vocês estavam lá em casa? 

- Eram nossos clones. Posso te contar um segredo? Mas você não pode contar para ninguém.

O menino olhou surpreso para Márcio e disse:

- Eu juro.

Em seguida fez uma cruz com os dedos e beijou os mesmos.

- Está bem, sei que você não vai contar. Eu na verdade sou um anjo e o Maurício é um diabo.

O menino esbugalhou os olhos para Márcio como se estivesse com medo, mas depois começou a rir. Quando parou, manifestou-se:

- Poxa eu pensei que fosse algo sério.

- Mas tudo que lhe disse até agora é verdade. É porque você não se olhou no espelho ainda..

Na casa do professor Jefferson...

- Linus, estou saindo para o orfanato. Me aguarde hoje à noite vamos nos alegrar.

- Não vamos não.

O professor entrou no quarto dele, o fitou e inquiriu:

- O que foi que você disse?

O garoto olhou-o sorrindo e respondeu:

- Não faremos nada.

O homem irado se dirigiu ao menino rapidamente e neste momento ele se transformou em Maurício.

O professor parou surpreso. O medo apossou-se de todo o seu ser.

- C-como você fez isso? Você me hipnotizou?

Imediatamente o garoto voltou a ter a feição de Linus.

- De que você está falando? Não estou entendendo.

- Nada. Deixe pra lá. Acho que passei muito estresse esses dias e estou vendo coisas. Me aguarde a noite.

Maurício esperou o homem bater à porta e gargalhou.

- Coitado, me dá até pena.

Dez minutos depois, desceu para tomar o café da manhã e encontrou Mikaela sentada à mesa.

- Nem me esperou né mamãe?

- Pare com isso seu peste. Você quase me prejudicou ontem.

- Quem manda se juntar a um vagabundo desses?

Mikaela surpresa com o linguajar do molequinho disse:

- Como se atreve a falar de seu pai desse jeito?

- Você acha mesmo que ele é meu pai? Estou perplexo.

Mikaela nunca ouvira Linus falar daquela forma e concluiu:

- Porque você está dizendo essas merdas? Só podem ter sido aqueles moleques de ontem que colocaram isso na sua cabeça.

- Aqueles moleques querem me salvar enquanto você está interessada nessa vida boa com esse cara que nem te olha direito na cara mas vive te batendo. Mas isso vai acabar logo e você vai voltar pro puteiro de onde ele te tirou.

- Você está é louco. Você sabe que ele me ama. E como você soube do cabaré?

- Sabe o que eu acho? Eu acho que ele ficou com pena de você por isso te tirou de lá, acho que ele quer que você seja a filha que ele perdeu anos atrás.

- É mesmo? É porque você acha isso?

- Me diga um dia que ele foi pra cama com você? Você sabia que ele é um abusador de menores? Ele é viado ainda por cima.

- Eu sei que você sabe o que ele faz comigo mas tem medo dele fazer algo contra você e tem medo de perder sua vida boa, e eu tenho que pagar porque você não denúncia para a polícia?

- Mas você é um mentiroso filho da puta. Então porque você não denúncia você mesmo? 

- Vou denunciar mas antes vou fazer ele ficar louco temporariamente então ele vai para um hospício. Quando tudo passar ele vai pra cadeia.

- Não, você não vai fazer isso, porque eu vou contar tudo pra ele e ele vai te bater tanto que nem sei se você vai aguentar.

- Mas eu quero que você diga. Ele não vai me bater. Eu acho que ele vai bater em você. Bom você que sabe. Vou aproveitar e comer tudo o que eu puder desse banquete daquele otario.

CONTINUA…

POR ALCÍ SANTOS

CORREIO ÔMEGA

 Olá estimados leitores.

Estamos em processo de fim de temporada e mesmo assim ainda há muito o que fazer.

No meio de tudo isso, resolvi melhorar a dinâmica de leitura das séries/minisséries que publicamos.

A partir do capítulo quatro de cada uma das séries, elas serão publicadas sem a interferência até seu final.

As séries/minisséries incluídas neste contexto são aquelas assinadas por ALCÍ SANTOS ou seja, Hustler, C.H.I.L.D., Querub & Diab, 12º D.P. e Vick’s Bar.

As séries/minisséries assinadas por NAÔR WILLIANS que são Vingador Negro e Caçador de Reconpensas, continuarão a ser publicadas de acordo com a forma de texto e a disponibilidade dele.

Um grande abraço a todos nossos leitores.

Por Alcí Santos.

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 03

Pode mandar entrar.

- Sr. antes tenho que lhe dizer algo. Ele está vestido de Super-Herói.

- Estava demorando para acontecer uma bizarrice Will.

- Verdade Ming mas quem sabe não descobrimos algo desse caso maluco. Ligue para Roger vir aqui. Oficial, pode trazê-lo, mas fique devolvo nele.

O policial saiu e cinco minutos depois voltou com um homem trajando calça até os joelhos, botas, jaqueta jeans por cima de uma camiseta regata marrom. Na cabeça usava um capacete estilizado preto e vermelho.

Will e Ming se encararam e fizeram força pra não rir. Foi então que Roger chegou à sala e ao ver aquela figura olhou para o oficial e o dispensou.

Will pediu para o homem sentar e após fazer o mesmo perguntou:

- Em que podemos ajudá-lo Sr….

O homem fantasiado então respondeu:

- Eu vim ajudar no caso do Escuridão Escarlate. Me chamo Motoqueiro Marrom.

- Nome simples para um Super-Heroi - observou Ming.

O homem ia retrucar quando Will tomou a frente e esclareceu:

- Aceitaremos conversar com você normalmente e depois o liberaremos mas deve antes tirar o capacete e mostrar seu rosto.

- Não posso fazer isso senão eu e vocês estariam em risco.

Roger que até ali observara a conversa, interrompeu:

- Amigo nós somos da polícia e vivemos em risco todos os dias de nossas vidas. Se o que disser tiver alguma credibilidade e seremos nós que decidimos isso, poderemos trabalhar em parceria até descobrirmos o assassino do Escuridão Escarlate. Para que isso ocorra e tenhamos confiança em você, precisa mostrar seu rosto, mas tem que ser agora.

O homem com a expectativa de trabalhar com a polícia, depois de alguma hesitação resolveu aceitar os termos de Roger e tirar o capacete.

Will que observava atentamente, perguntou ao homem:

- Como sabia que era eu e meu parceiro que estávamos à frente do caso?

- Primeiro vi vocês entrarem lá na editora e depois vocês dois são os melhores ranqueados na nossa comunidade.

Os três policiais se entreolharam e Ming acabou questionando:

- Que comunidade seria essa?

- A comunidade de heróis ué. Vocês são muito famosos. Acompanhamos seus casos pela imprensa. Sabemos que são honestos.

- Agradecemos a confiança, mas você veio para oferecer quais informações?

- Posso dar a identidade secreta da vítima.

- Então você sabe o nome real dele? Muito bom, é um avanço. E qual seria?

- John Logan. Éramos bons amigos - disse o homem com a cabeça baixa.

Ming perguntou se ele tinha alguma coisa que pudesse identificar a vítima.

- Vejam essa foto dele recente no meu celular.

O celular foi passado para todos na sala até voltar ao dono.

- Vou pedir que me passe essa foto por blue-tooth - acrescentou à conversa Will.

- Certo, quem quiser ative o recurso no seu celular que vai para todos.

E assim foi feito e a foto foi passada para os policiais.

- Agora temos que fazer duas perguntas muito importantes - disse Roger encarando o homem.

- Pode fazer, esto aqui para ajudar.

- Você sabe quem é o assassino?

- Não sei, mas provavelmente deve estar no banco de dados que ele tem. Se o assassino teve alguma relação com ele, o registro vai estar lá. Está no esconderijo secreto dele e eu sei o endereço. Tome. Está nesse papel.

- Obrigado. A outra pergunta é: Qual o sua identidade secreta no mundo real.

- Meu nome é Elvis Carter.

- Muito bem, Carter, vamos mantê-lo como nosso parceiro informante. Qualquer coisa que você ache estranho, mantenha contato. Aqui está o cartão com meu celular e de meu parceiro Ming. Qualquer coisa nos ligue.

E assim o liberaram. 

-Mande verificar se tem ficha na polícia Roger. Depois nos avise do resultado. Vou com Ming no endereço para ver se encontramos alguma pista.

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 02

- Não conheço a identidade dele mas sei que ele vivia correndo atrás de assaltantes. As pessoas do bairro paravam e aplaudiam quando ele evitava um assalto e entregava a alguém para levar à polícia. Estava na cara que um dia ele ia se machucar.- Senhor Mason, não tentou se comunicar com ele para dizer que ele podia se machucar? Poderia também afirmar que ele estava usando um herói da editora sem permissão - expressou-se Ming- Na verdade achei que a polícia o prenderia logo, mas parece que estava achando bom ter um aliado nas ruas e agora essa notícia da morte dele vai nos prejudicar.

Will pensativo questionou:
- Como assim? Não entendi.
- Estamos negociando com um grande estúdio uma grande produção para ver se nossa empresa melhora. As vendas tem sido apenas razoáveis, mas o Escuridão Escarlate é o que mais vende. Então acho que poderá ser um grande sucesso para o cinema e para nós.
Ming refletiu e perguntou:
- A editora deu carta branca ao estúdio?
- Sim isso foi imposto por eles. Aceitamos desde que o básico do herói permanecesse - esclareceu Mason.
- O cinema vai criar um Escuridão Escarlate mais de acordo com a atualidade, ou seja, com um pouco mais de violência - acrescentou Miller.
- O cinema já entrou em contato para saber sobre o que aconteceu? Eles poderiam rescindir o contrato ou não?
- Detetive Will, rescindir não, mas eles poderão adiar pelo tempo que acharem necessário mas espero que leve o tempo necessário para essa tragédia ser esquecida - afirmou Mason cabisbaixo.
 - Nos temos alguns observadores de rua que nos passam relatórios sobre esse maluco mas não é grande coisa.
Mais tarde na lanchonete onde tudo aconteceu…
- Olá Sr. Riley. Meu nome é Roger Smith sou investigador do 12º D.P. eu gostaria de lhe mostrar uma foto do “super-herói” encontrado no saco de dormir aqui em frente, mas é imperativo que o Sr. veja o rosto dele para reconhecê-lo positivamente ou não.
Roger abriu um fichário e mostrou uma grande foto. Riley olhou e nervoso disse: 
- Sim, é ele.
Roger olhou fixamente para o homem e perguntou:
- Você sabe como ele se chama?
O homem respondeu:
- Há muito tempo não temos tranquilidade como nos últimos dois anos com muito pouco assaltos. Provavelmente graças a ele. Antes a polícia nunca deu conta dos criminosos. Eu sei o nome dele, mas porque eu o trairia?
- Em primeiro lugar, ele não está mais vivo, depois tenho certeza que você quer que a polícia que você diz que não dá conta dos criminosos pegue o assassino dele, estou correto?
O homem refletiu rapidamente e disse:
- O Sr.tem razão. É o correto a fazer. O nome dele era Thomas Wilson.
Roger sorriu e disse:
- Você deve estar brincando comigo né?
- Não estou entendendo Sr.
- Esse é o nome dos quadrinhos do Escuridão Escarlate.
- Mas foi esse nome que ele pediu pra ser chamado.
Roger virou os olhos pra cima e respirou fundo.
12º D.P. trinta minutos depois…
- Esse caso está meio estranho Will.
- Nossos casos são todos estranhos Ming.
- Pois é, mas ter que descobrir o assassino de um super-herói é um pouco demais, não acha? 
Neste momento, entra um policial dizendo a Will que alguém quer vê-lo é que diz respeito ao caso atual.

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS

12º D.P. - O HERÓI - CAPÍTULO 01

 Willy City, casa de Will Collins, investigador policial…

- Eles adiantaram alguma coisa Ming? - perguntou Will ao celular.

- Parece que tem a ver com mendigos.

- Mendigos? Agora não se contentam em assassinar os ricos?

- Talvez tenham encontrado algo estranho, não sei. Encontro você no endereço que lhe passei no início da ligação.

E dizendo isso, Ming desligou.

Meia hora depois…

- Sim, tive que acordá-los pois iriam espantar os clientes - disse o dono do Black Sun Cofee.

Ming perguntou:

- E o que aconteceu em seguida?

O homem olhando nos olhos do chinês, declarou:

- Disse que ele tinha que acordar e sair dali três vezes e ele não se mexeu. Pensei que era um cobertor mas era era um saco de dormir daqueles que fecham totalmente e tinha um cara vestido de super herói lá dentro.

- Ok obrigado poderemos voltar aqui para colher seu depoimento.

Neste momento chega o carro da perícia e logo atrás, o carro de Will.

- Qual é o caso Ming?

- Porque diabos demorou tanto Will?

- Parei para tomar café e veja só, o crime é na frente de uma lanchonete que vende café.

- Você não tem jeito mesmo - disse Ming sorrindo e dando um tapinha no braço do parceiro.

Mais tarde, em uma das salas do Centro de Perícias…

- A morte foi próximo das vinte e três horas de ontem e acharam o corpo aproximadamente das seis da manhã de hoje.

Will e Ming acompanharam o legista junto com Roger.

- Parece que não passa muita gente por ali no intervalo de sete horas - admirou-se Roger.

- Pelo que notei a pessoa que atirou nele o colocou dentro do saco de dormir assim quem passasse por ali não ia estranhar ele com os mendigos ali.

- Roger procure saber se havia alguma festa com fantasiados pelas imediações. Caso haja, iremos pescar umas informações - pediu Will ao amigo e colega.

- Esse traje negro com um “M” vermelho eu já vi em algum lugar. Ou numa história em quadrinhos.

- Não sabia que gostava de quadrinhos Ming.

- Quase todo mundo gosta Will. Existem desde quadrinhos infantis até adultos hoje em dia.

Seis horas depois, na editora Justice Law…

- Prazer senhores Will e Ming. Tony Miller. Eu sou editor de quadrinhos de vários super heróis da empresa. Em que posso ajudá-los?

- Nós queremos saber se vocês tem um super herói com traje negro e um “M” vermelho no peito.

- Temos vários heróis com traje negro mas somente um com essa letra vermelha no peito. É o Escuridão Escarlate.

- Senhor Miller, um Escuridão Escarlate de nosso mundo vivo foi atingido por balas ontem â noite. Parece que as balas foram atiradas antes que ele criasse a escuridão então acho que esse vai pra debaixo da terra - falou Will com humor negro.

Ming abriu uma pasta de plástico e retirou uma foto do rosto da vítima e perguntou a Miller:

- Olhe esse homem. Você o conhece?

- Essa não. Eu não acredito que isto está acontecendo. Vou levá-los ao dono da editora e ele vai lhe contar o que está havendo.

Ming olhou para Will e disse:

- Então vamos lá.

Subiram então três lances de escada e entraram no escritório do chefão.

CONTINUA...

POR ALCÍ SANTOS