31/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 10

- O estranho alien disse somente aceitaria com uma condição. Flávio teria que voltar para sua terra original e eles resolveriam esse problema, mas eu teria que ficar como embaixador deles na terra. Eles não estavam me obrigando. A escolha era minha e realmente Flávio tinha que voltar para a sua família. Então perguntei o que eu teria que fazer. O ser disse que se eu localizasse algum alienígena na terra, eu teria que avisá-los e para eu descobrir esses alienígena eu teria que usar tecnologia de ponta deles e a cada ano deveria fazer uma atualização.

- O meu propósito inicial era apenas a ajudar Flávio,  mas se não tinha outro jeito eu tinha que aceitar, mas fiz um pedido para o conselho localizar o verdadeiro Flávio cientista dessa terra. Eles acharam razoável. Então tudo que fôra discutido foi aprovado.

- Imediatamente me pediram para ir até um laboratório e entrar em uma cabine estilo Dr. Who. Quando entrei pediram para eu pensar no Flávio e fui banhado por uma luz vermelha e um minuto depois disseram que eu poderia sair. Fomos até outra sala e Flávio estava gritando aterrorizado. Cheguei perto dele e disse para se acalmar que eles não o fariam mal. Ele perguntou como fizeram a transferência. Eu contei e ele ficou brabo comigo, mas se acalmou quando eu disse que eles o levariam  de volta à  sua familia. Dei um abraço nele e me levaram para outra sala para tirar meu sangue. Tirara tres seringas grossas e me jogaram uma fumaça na cara e eu dormi.

- Quando acordei estava em uma cama tipo de hospital e assustado levantei. Neste momento entraram no recinto os dois alienígena que falaram comigo, além de Flávio. Ele veio despedir-se o que significava que estava na hora de eu ir. Dei-lhe um abraço e vi que lágrimas caíram de seus olhos.

- O primeiro ET que falou comigo explicou que a fumaça era um barbitúrico para que eu pudesse dormir e não ter problema com o tanto de sangue colhido. Ele me disse que agora qualquer risco estava eliminado de uma síncope.

- Em seguida o outro alien me presenteou com uma caneta metálica. Ele disse que ela foi criada para fazer tudo que eu pedir. Ela não poderia ser destruída, hackeada nem modificada. E disse que ela só atenderia a mim por ter sido criada com meu DNA. Ela além de minha ferramenta de trabalho seria minha defensora na terra ou em qualquer outro lugar. Por fim disse que ela mesma me ensinaria usá-la.

- Por fim eles se despediram e me deixaram fora da nave que acendeu suas luzes fortíssimas e partiu para o espaço.

- Fiquei em dúvida por onde seguir para voltar para casa. De repente a caneta que estava no meu bolso pousou em minha mão e se transformou em um GPS e eu fiquei surpreso com aquilo.

- Já em casa fiquei pensando no que a caneta poderia fazer. Ela iria me ajudar a resolver casos. Fiquei muito feliz.

- Tem certeza que essa história é verdadeira?  - perguntou Will.

- Totalmente - respondeu o Detetive Alcí

Duvidando ainda, Will disse que ia pedir uma cerveja que já chegava de pedir refrigerante.

O Detetive Alcí rindo disse:

- Porque você vai pedir? Se pode ter de graça?

- Will sentou e olhou nos olhos do detetive bem de perto e disse:

- Valeu por pagar pra gente.

- Eu não vou pagar nada. O Billy que vai.

- Quem é Billy? - perguntou Ming curioso.

- É a minha caneta oras. Billy quatro cervejas por favor.

Neste momento a caneta saiu do bolso do Detetive e transformou seu bico em boca de garrafa e despejou uma cerveja bem saborosa nos copos dos amigos.

O Detetive Alcí olhou para Will assustado e perguntou:

- Acredita agora?

E assim caiu na gargalhada e ficaram alí por mais três horas batendo papo.

POR ALCÍ SANTOS


MISSÃO CUMPRIDA EM 2022! AGUARDEM 2023.

UM FELIZ ANO NOVO PARA TODOS.


DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 09

- Não vou mentir. Fiquei paralisado de medo. A figura chegou perto e colocou a mão sobre a minha cabeça e repentinamente após uma luz azul ter saído de suas mãos, aquele medo sumiu totalmente. 

- A seguir ele pegou no meu braço e me levou para dentro da nave.

- Entramos em um salão Onde havia vários seres sentados ao redor de uma mesa redonda. Havia uma cadeira livre e o ET que me acompanhara apontou para ela pedindo gestualmente que eu sentasse. Para evitar alguma discussão eu aceitei e me sentei. Foi então que notei que cada ser era diferente um do outro. Notei também que parecia uma organização.

- Quando me sentei, o que estava em uma ponta de pele esverdeada muito magro e com dois olhos  diagonais imensos começou a falar e eu podia entender tudo. 

- Ele olhou pra mim e deu as boas vindas. Disse que eles eram conselheiros espaciais da Via Láctea. Sempre visitavam o planeta em busca de algo que estivesse errado. Disse também que devido à tecnologia anteriores não tiveram êxito em deixar uma pessoa na terra para cuidar da mesma e queriam saber se eu estaria interessado em ser essa pessoa já que eles finalmente haviam acertado sua tecnologia. Eu pensei e disse para ele que uma pessoa do multiverso que se chamava Flávio estava em nossa terra sem pertencer a ela. Disse que o cientista dessa terra fôra raptado por seres extraterrestres e trouxeram ele para cá e deixaram um clone malfeito que logo se dissolveu. Então talvez ele estivesse interessado. O alien  que falava comigo disse que eu podia chamá-lo mas levaria tempo. Então pediu para eu me ligar em um aparelho deles e pensar em Flávio que ele seria transportado para a nave. Não vi qualquer interesse escuso nos alienígenas então aceitei. Depois houve uma espécie de votação sobre minha ajuda e todos aceitaram menos um de pele cinza e cabelos encaracolados. Tinha os olhos fundos e sua boca era como uma espiral.

POR ALCÍ SANTOS 

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 08

Depois que Will e Ming voltaram, o detetive Alcí continuou sua história.

- Pois é, continuando:

- Depois daquela palhaçada do Torres eu continuei caminhando para casa, mas como era uma àrea de alto matagal, acabei me perdendo. Lembrem-se que nesse tempo eu era inexperiente e não andava com uma bússola pois eu não tinha um GPS. Acho que nem existia no Brasil. Tive que tentar andar em todas as direções mas não me orientei e decidi me sentar próximo à uma árvore é esperar os primeiros raios de sol da manhã. Duas horas depois do meu lado esquerdo distante acendeu-se uma luz fortíssima no solo. Eram duas horas e meia em meu relógio que tinha um botão de iluminação.

Neste momento, levantei-me e dei uns passos em direção à luz. No quarto passo ela diminuiu bastante e ficou com a intensidade daqueles laboratórios de fotografia só que a cor da luz era branca ao invés de vermelha.

- Agora eu podia ver toda a mata razoavelmente. Continuei caminhando até que notei uma nave em forma de pires. Uma porta automática abriu e saíram seres que pareciam humanos, mas parecia que havia algo estranho neles.

POR ALCÍ SANTOS 

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 07

- Depois de me ameaçar, o delegado Torres subiu de volta no tanque e ainda me disse que não me dava carona porque só tinha lugar para três pessoas e foi embora me deixando no meio da escuridão.

Roger interrompeu:

- Não me olhem assim, Will e Ming, vocês já interromperam, agora é a minha vez.

- Tudo bem chefe vamos dar uma passada no banheiro, mas tem que ser o "número um" pois não quero perder nenhum detalhe da história.

E dizendo isso entraram no prédio da lanchonete.

- Esses dois são muito folgados não é Alcí? - comentou Roger sorrindo.

- É verdade, mas gosto deles. São policiais corretos e que não desistem até resolver o crime que pegarem. Queria me perguntar algo?

- Essa sua caneta me deixa intrigado. Ela pode fazer o que?

- Roger, ela pode fazer quase tudo, mas só funciona comigo. Ela tem meu DNA  em sua composição o que a torna unica. Ela tem as maiores tecnologias extraterrestres existentes e cada ano tenho contato com os Et's para atualizá-la. Vou contar essa história agora, pois foi na sequência que encontrei a nave deles. Espere os rapazes voltarem eles vão achar incrível como fui abduzido. Mas eles me respeitaram sem me sequestrar. Meio que me deram opções para eu fazer a diferença, entende?

POR ALCÍ SANTOS 

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 06

- Me apressei em voltar pra casa, mas no meio do caminho ouvi um cachorro latindo sem parar. Cheguei perto para olhar e ví o cachorro rodeado por três vampiros gigantes. Eram aqueles que eu e Flávio vimos na caverna.

- Fiquei com pena do cachorro e peguei algumas pedras para afastar as criaturas, mas logo vi que foi uma atitude estúpida de minha parte, afinal os vampiros viriam para cima de mim e quando joguei as mesmas, tive que sair correndo, mas os vampiros me alcançaram rapidamente e ficaram sobrevoando em volta de mim no alto soltando gritos terríveis.

- As criaturas já iam me atacar quando surgiram tanques e helicópteros do exército e atiraram mos bichos que caíram em volta de mim. Os helicópteros do exército desceram e pegaram as criaturas e o cachorro. Pensei que iam me levar junto mas fiquei surpreso quando vi uma pessoa conhecida descer do tanque de guerra junto com dois soldados e me dizer para evitar contar isso para outras pessoas para evitar problemas com o exército brasileiro.

POR ALCÍ SANTOS 

30/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 05

- Pensei que inicialmente Torres fosse rir novamente mas dessa vez ele fez que acreditou ou mesmo acreditou depois de um de seus subordinados cochichando em seus ouvidos lhe deu uma notícia provavelmente confidencial. Foi então que ele me liberou. Depois fomos buscar Flávio e foi aí que ele nos disse muito seriamente que se nós não afastásse-mos do caso alguém iria nos matar.

- Nesse momento compreendi que a coisa era muito séria. Ao sairmos vimos um jipe e um caminhão do exército. Provavelmente descobriram a caverna dos vampiros. Pedi para Flávio me acompanhar até à caverna mas ele estava temeroso. Pedi então para ele ter cuidado na volta para casa e me dirigi até a caverna. Quando cheguei no local notei que o matagal que escondia a caverna estava capinado e a caverna emassada. Provavelmente o exército havia levado as monstruosidades.

- Por outro lado, os monstros poderiam ter escapado.  Aqui eu já não tinha nada a fazer. Resolvi ir para casa pensar e me apressei porque já estava bem escuro e essa área na parte da noite é muito perigosa.

POR ALCÍ SANTOS

28/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 04

- Depois que ingressei na caverna junto com Flávio portando apenas uma lanterna, começamos a sentir um odor característico de sangue e foi nesse momento que Flávio clareou acima próximo ao teto, notamos várias criaturas penduradas de cabeça para baixo. Ficamos com medo e nos apressamos a sair dali.

- Nesse tempo ainda não sabia controlar meu medo, era muito novo, porém adulto, mas totalmente inexperiente.

- No momento que saímos da caverna, fomos presos pela polícia que fazia investigações no mesmo local. O delegado Torres achou que estávamos planejando algum crime e nós levou para depor na delegacia.

- Ao chegarmos no local, pedi para Flávio não falar nada sobre os vampiros, mas ele preferiu falar e eles riram da cara dele. Depois de uma hora me chamaram e o próprio Torres entrou comigo na sala e disse para eu colaborar.

Neste momento Ming interrompeu:

- Na verdade nos anos 80, ninguém da polícia iria acreditar nisso. Até hoje não acreditam, mas pelo menos investigam.

- Verdade Ming, mas hoje tem muito mais gente estudioso que antes. Naquele tempo o material existente sobre isso era mais sensacionalista.

Roger então olhou feio para Ming e pediu para o Detetive Alcí contiinuar.

- Torres foi logo tentando me meter medo dizendo que fomos achados em lugar suspeito e poderíamos ser presos se não falássemos a verdade. Mas depois que eu disse pra ele novamente que eu era Detetive e que conhecia meus direitos e que se ele fosse nos prender, já o teria feito. Disse também que foi uma decisão arbitrária dele nos prender só por estarmos no mesmo local que ele é eu poderia fazer uma queixa para a corregedoria sobre isso.

- Depois de ouvir isso ficou contrariado mas baixou o tom e disse que só queria conversar. Aceitei o que ele disse porém tive de ser um pouco cruel com Flávio para que o deixassem em paz.

- Torres me perguntou o que fazíamos ali. Eu disse que como sou detetive estava investigando sobre o "Chupa-Chupa".

- O delegado caiu na gargalhada e perguntou se eu era ingênuo ou algo do tipo para acreditar nisso. Então eu falei pra ele da caverna e dos vampiros pendurados de cabeça para baixo e ele retrucou dizendo ironicamente que eu tinha vindo de outro universo.

- Achei que Flávio tinha falado sobre o cientista então disse para Torres que Flávio é o cientista, mas está com perturbações mentais desde que começou a lidar com os assuntos vampirescos.

POR ALCÍ SANTOS 

25/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 03

- Ele me contou que se chamava Flávio e que fôra raptado por seres extraterrestres que o deixaram aqui e depois levaram o desta terra. No local deixaram um clone do cientista que não deu certo e desmancharia em alguns dias e assim ocorreu. Perguntei de que  planeta ele era e me respondeu que era da terra. Fiquei confuso e disse que a terra era aqui e ele me disse que era de uma terra de outro universo.

- Sinceramente fiquei mais confuso ainda. Em meu primeiro caso de detetive tive que pegar logo um de extraterrestres. 

- A imprensa pressionou bastante a polícia para dar declarações sobre o que havia a ocorrido com o corpo do clone, mas o exército entrou em cena e não se ouviu falar sobre o assunto. Pedi a Flávio para me levar ao local que os seres de outro universo o haviam deixado, mas diferia do local que o clone foi encontrado. Neste local achei pistas interessantes.

Neste momento Will interrompe a narrativa.

- Imagino que estas pistas tenham sido muito fracas, afinal a natureza age de modo bem violento nesse caso.

- Você não está errado Will. Realmente tive dificuldades, até que encontrei uma caverna encoberta pela vegetação já que estávamos eu e Flávio no meio do mato.

- Deixe-me continuar - Disse o detetive Alcí.

- Sou todo ouvidos - disse Will sorrindo e  bebendo o conteúdo do seu copo.

- Encontrei uma caverna não muito grande com muita vegetação em sua entrada. Como não tinha nenhum terçado comigo, tive que ir forçando a barra com as mãos mesmo que ficaram ensanguentadas por causa dos espinhos. Dei graças aos céus de não ter nenhuma urtiga.

POR ALCÍ SANTOS



24/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 02

 - Um dia um cientista foi encontrado morto em um matagal às margens do rio Guamá que corta a cidade de Belém. A imprensa fez bastante alarde para obter audiência pois naquele tempo não havia Internet como hoje.

- A polícia naquele tempo era bastante atrasada e demorava muito para conseguir pistas. Fui então à seccional do bairro do Guamá. Infelizmente o delegado Torres quase me escorraçou quando disse que era detetive e que queria ajudá-lo a resolver o caso, então decidi agir sozinho.

- Consegui descobrir porém que quinze dias depois o cientista foi visto na cidade em um bar do subúrbio e perguntei às pessoas próximas ao local se eles já tinham visto esse mesmo homem e disseram que passaram a notar depois da imprensa noticiar.

- Um dia entrei no bar e fiquei aguardando o homem chegar. Realmente seu rosto era igualzinho o do cientista assassinado só mudando o estilo de cabelo. Perguntei após me aproximar se podia sentar com ele à mesa e ele me disse para ficar á vontade.

- Comecei a puxar conversa com ele e quando estava meio "alto", começou a falar algumas coisas que pensei que era para obter fama gratuita, mas que hoje sei que é possível.

- Ele achou que eu era um repórter, e continuou aquela história. Tive que contar para ele que eu era um detetive, afinal se não o fizesse estaria sendo leviano enganando-o indiretamente mas eu achava inaceitável.

- Quando eu disse que era um detetive pensei que ele fosse me rejeitar, mas ao contrário, ele pediu com bastante emoção para eu ajudá-lo. Pedi para irmos a um lugar mais reservado, então fomos até aos parques naturais da UFPA (Universidade Federal do Pará) e sentamos em um banco. Foi aí que ele me contou uma incrível história.

 POR ALCÍ SANTOS

07/12/2022

DETETIVE ALCÍ - ANO UM - CAPÍTULO 01

Esta saga se inicia justamente no final da temporada passada de 12º D.P.

- Vamos pedir o que? Perguntou Ming.

- Vocês que sabem o que querem. Eu vou pedir o de sempre.

- Eu não acredito. A gente no melhor restaurante e hotel da cidade e você vai pedir batatas fritas - disse Roger

O detetive Alcí olhou para os amigos e disse:

- Ok vocês venceram, batatas  fritas.

- Garçom...

- Como vocês são meus amigos de muito tempo vou revelar alguns fatos que aconteceram na minha infância que tem muito a ver com a pessoa que sou hoje.

- Oba Alcí, você vai nos contar a sua história?

- Vou contar coisas importantes mas nem tudo pois tem coisas que não me lembro.

Neste momento o garçom chegou com copos e refrigerantes para todos.

Will reclamou:

- Pô Alcí você vai nos fazer beber essa gororoba?

- Se você quiser saber a minha história então vai sim.

- Eu só vou aceitar porque...

De repente Roger interrompeu e disse:

- Cala a boca Will. Deixa o homem contar a história.

Ming pôs a mão na boca para evitar uma gargalhada. Roger então olhou para o detetive e pediu para iniciar a história.

O detetive Alci olhou para todos e disse: 

- Gravem bem essa história pois só vou contar essa vez.

- Nesse tempo eu morava em Belém numa cidade do norte do Brasil. Eu tinha apenas 10 aninhos e gostava muito de ler revistas em quadrinhos. No período os jornais de papel eram muito famosos e de acordo com a região, apareciam de vez em quando com uma história de avistamento de discos voadores, abduções, chupa cabras etc.

- Na minha cidade, ficou muito famoso "o caso do chupa-chupa" onde corriam boatos que vampiros extra-terrestres sugavamo sangue das pessoas em locais ermos altas horas da noite ou que dormiam em suas casas de janelas abertas. Comigo nunca aconteceu nada nesse período.

- Eu sempre fui muito curioso e lia quadrinhos do Batman, Sherlock Holmes, 007 etc. E passei me interessar com o passar do tempo na arte de ser detetive e fiz vários cursos por correspondência.

- Quando completei 21 anos nos anos 80 eu realmente comecei a trabalhar como detetive. Lia direto as obras de Conan Doyle e Agatha Christie.

POR ALCÍ SANTOS 

23/07/2022

CORREIO ÔMEGA - Esclarecimentos ao leitor

Nessa temporada de 2022 eu estava planejando criar duas histórias.
Uma delas seria do 12º D.P. e a outra do Detetive Alcí com ambos participando da série do outro, mas infelizmente problemas pessoais meus no primeiro semestre fizeram ser impossível das duas acontecem.
Em junho pensei fazer o 12º D.P. mas tive que fazer uma viagem que inviabilizou tudo, mas a temporada não está perdida.
Na próxima semana estreará a história que conta a origem do Detetive Alcí e possivelmente com a participação de algum ou alguns personagens de nosso universo. Eles aparecerão na fase dois da história.
Estou planejando lançar dois capítulos por semana até o fim do ano.
Espero sinceramente que gostem.
Um forte abraço do seu editor,

Alcí Santos 

06/01/2022

VINGADOR NEGRO - UMA PETIÇÃO DE NATAL - PARTE 2 DE 2

 4


O saloon Bebidas do Charlie ficava na saída de Austin. Sua fachada exibia uma placa velha com letras desgastadas e sujas. As janelas há muito não eram tocadas por um pano ou água – exceto da chuva.

Bebidas do Charlie também não era um grande saloon. Na parte interior, oito mesas ocupavam o centro, um piano com as teclas faltantes decorava o lado esquerdo e os banheiros à direita. Ao fundo, o balcão de madeira com rachaduras.

Naquela noite, um grupo de quatro bandidos estava brindando. Um deles, barbudo e careca, exibia dentes sorridentes enquanto se gabava de sua história.

– Eu apostaria com o próprio diabo – ele dizia – Que o novo xerife não tem coragem de me prender. Se fosse o Ray Winston, bom, talvez.

– Pode ser, Bill! Provavelmente, Ray tentaria negociar e ficar com uma parte do dinheiro – um segundo argumentou; portava uma cabeleira cacheada e roupas empoeiradas.

– E nós lhe daríamos o prazer de receber o chumbo de nossas pistolas – riu o terceiro membro, mais novo, com olhos pequenos e queixo fino.

– Que se dane! Austin fica bem servida com um xerife medroso – exaltou o quarto membro.

– Só o que me preocupa ainda é aquele mascarado. Eu cortaria minha barba para encontrá-lo e dar um jeito nele – Bill resmungou com os dentes cerrados.

– Então que alguém traga uma faca!

Os quatro membros do grupo olharam para a entrada. Ali, em pé, com uma rapieira em mãos, um homem sorria. Uma capa preta dançava em suas costas acobertando parte de sua roupa, também de cor preta. Uma máscara escondia seus olhos deixando apenas a parte da boca à mostra e um chapéu limpo repousava em sua cabeça.

Ninguém disse nada por alguns segundos. Mesmo os outros cinco clientes que ocupavam uma mesa mais próxima do balcão pareciam surpresos. O barman segurava um copo que ainda não terminara de secar.

– Mudou de ideia, Bill? – o mascarado quebrou o silêncio.

– Vingador Negro… – murmurou o bandido mais novo levando a mão ao coldre.

Mas, tão rápido quanto a atitude instintiva do bandido foi a ação do mascarado, postando-se imediatamente em frente da mesa dos facínoras e levando a lâmina de sua espada à garganta do rival.

– Senhores, vamos tratar isso como cavalheiros, sim? – o mascarado falou.

Embora o grupo não tenha concordado com a proposta, a atitude seguinte respondeu a pergunta. Bill se levantou rapidamente e ergueu a mesa na direção do Vingador Negro. O mascarado também agiu. Sua lâmina rasgou a mão do bandido mais novo e depois acertou a perna do criminoso à sua esquerda. 

No instante seguinte, ele saltou por cima do bandido jovem e uma bala zuniu perto de seu ouvido. 

Sua espada encontrou o terceiro membro do grupo e arrancou o revólver de suas mãos para longe.

Os olhos do Vingador notaram quando Bill quebrou uma janela do saloon para a fuga. 

Bill correu para o lugar onde lembrava de ter deixado seu cavalo. Porém, ficou surpreso ao perceber que alguém tinha soltado os animais.

– Eles estão livres. Coisa que você vai ficar sem saber durante um bom tempo – disse uma voz atrás dele.

Bill se virou pronto para disparar. Mas um chicote atingiu sua mão e o revólver rodopiou até o chão.

O mascarado abriu um sorriso debochado para ele.


5


Rubens acordou no meio da madrugada com alguém gritando seu nome. Vestiu uma calça às pressas e saiu.

A cena que presenciou fez suas pernas estremecerem. Havia quatro homens amordaçados e amarrados à sua porta. Mais distante, próximo a cerca, um vulto fantasmagórico trajando vestes pretas e montado em um corcel escuro, esperava.

– Santa Maria! – o homem bradou.

– Estes são bandidos procurados – o vulto falou – Leve-os até o xerife e peça a recompensa por eles. Com esse dinheiro, você será capaz de pagar seus impostos.

Rubens não conseguiu proferir palavra alguma. Ficou olhando enquanto o corcel e seu guia eram engolidos pela escuridão da noite.


EPÍLOGO


– O que é isto, Júlia? – o padre perguntou olhando para o bolo de milho.

Os olhos da menina reluziam de alegria como um rio impetuoso e livre.

– Um presente – ela respondeu.

Maria, sua mãe, estava em pé ao lado dela.

– Um presente de Natal para mim?

– Na verdade, eu gostaria de presentear o menino Jesus, mas minha mãe disse que podíamos presentear uma pessoa, pois isso seria o mesmo que presenteá-lo. Como o senhor dá comida para muitas pessoas todos os dias aqui na igreja, achei que seria legal oferecer algo diferente para eles no Natal.

O padre sorriu.

– Oh, quem dera todos tivessem um coração com pensamentos tão nobres. Tenho certeza de que Jesus ficará feliz com isso.

A menina abriu o maior sorriso do mundo. Olhou novamente para a imagem de Jesus crucificado. Porém, em sua mente agora, Jesus usava capa e máscara.


FIM


POR NAÔR WILLIANS

NOVO!

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 10 de 10 - Final

Na vastidão do rancho de Dom Gabriel, um homem de quase trinta anos com a energia e visão de quem entende a complexidade da vida, a notícia ...