16/09/2021

C.H.I.L.D. - REVIRAVOLTAS E TRAGÉDIAS - CAPÍTULO 02

 Seis meses depois no ECRES...

- Queridos temos um caso diferente.

- Como assim Rebecca? - perguntou Liv

- Uma amiga minha abriu um orfanato e precisamos ir lá investigar.

- Como é que é? Não entendi o que vamos investigar - perguntou Hector intrigado.

- Eu sabia que iam perguntar isso. Temos que investigar coisas estranhas que acontecem lá. 

- Rebecca porque não diz de uma vez o que vamos investigar? Porque fica omitindo fatos? - irritou-se Cougar.

- Desculpem queridos mas não posso jogar isso para vocês de uma vez. Mesmo com poderes vocês ainda são crianças e nem são pré adolescentes ainda. Isso pode abalar o psicológico de vocês.

- Você esqueceu que somos treinados para enfrentar qualquer situação?

- Não Cougar, tem uma situação em que vocês não são treinados então estou levando vocês para pegar experiência.

Liv que era muito esperta foi logo concluindo:

- Vamos investigar o sobrenatural né?

- Liv pode ser que sim. É uma das possibilidades.

- Que possibilidade que nada Rebecca, quero ver esse sobrenatural escapar da minha mira. Logo ele vira natural - ironizou Donny com todos gargalhando em seguida.

Rebecca então revirou os olhos para cima e suspirou fundo. Rapidamente acendeu uma bombinha “junina” e jogou na direção dos garotos porém não tão perto. Todos se afastaram rapidamente. Depois do estrondo Rebecca acrescentou:

Façam o favor de se prepararem pois sairemos amanhã cedo.

No dia seguinte chegaram a uma grande casa rodeada por um magnífico jardim. Os meninos ficaram extasiados com a beleza do lugar, o que não iria ocorrer por muito tempo.

Pararam a van em frente à entrada da casa e um homem de meia idade saiu para recepcioná-los.

Rebecca desceu do veículo e foi conversar com o homem.

- Olá Sra. Rebecca, me chamo Richard. Fui instruído pelo Capitão Frank para recebê-los e manter sua estadia e dos meninos maravilhosa.

- Obrigada Richard, eu lhe agradeço muito se conseguir isso. Essas crianças são superdotadas e quando não estiverem brigando entre eles, estarão criando problemas para você. Então lhe peço que me avise se notar algo de Errado.

Mais tarde, na hora do almoço, todos estavam sentados à uma mesa redonda. Richard que era uma espécie de mordomo-babá servia o almoço.

Sem mais nem menos Cougar afirmou sorrindo: 

- Aí sim, agora somos os cavaleiros da távola redonda da rainha Rebecca e do rei Richard.

A molecada toda caiu na gargalhada.

Rebecca, que não gostara nada daquilo, vociferou: 

- Parem! Isso é uma falta de educação tripla. Além de desrespeitarem a mim e ao Richard, ainda gargalham nessa altura.

Cougar que havia comentado, pediu desculpas e Richard comentou em seguida:

- Não tem problema comigo Sra. Rebecca. Pra mim não achei desrespeitoso o fato da comparação com os cavaleiros da távola redonda, o que mostra que são muito inteligentes, mas essa gargalhada alta realmente tem que ser trabalhada. Não sei como o Capitão Frank não resolveu isso ainda. É apenas um problema disciplinar.

Tudo transcorreu bem durante o almoço. Depois, os meninos foram fazer a digestão nos jardins e espalharam-se.

Liv estava admirando as flores quando ficou meio zonza. Deu três passos para a frente. Neste exato momento a letra “I” pareceu encher sua cabeça com sua pronúncia e então sumiu de repente.

Aos poucos Liv foi voltando ao normal. Mal ela sabia o que testemunharia em breve.

Então sentou-se em um balanço no playground e balançou-se refletindo o que poderia ter sido aquilo. Perguntou-se se alguém estaria tentando se comunicar com ela.

 

CONTINUA...

 

POR ALCÍ SANTOS

 

VIK’S BAR - MÁFIA NEGRA - CAP. 02

Hoje, um acontecimento peculiar ocorreu, embora eu esteja habituado a situações atípicas, convivendo com meus dois amigos singulares. Sempre que uma criança está envolvida, minha atenção se aguça imediatamente. Não é comum nos envolvermos em tais casos, mas desta vez, a situação era inescapável, especialmente pelo fato de a criança ser desamparada. Encontramo-la à beira da morte, durante nossa busca por um novo grupo que se estabeleceu na região. Aparentemente, seu pai era um mafioso assassinado junto com sua família, e ele, milagrosamente, escapou por um túnel secreto construído durante a Segunda Guerra Mundial para uma possível fuga da família em caso de problemas com Hitler. Como isso não ocorreu, o túnel foi esquecido por anos até ser descoberto pelo garoto. A família dele deve ter desagradado a Máfia local, pois após a fuga do garoto pelo túnel, a casa foi incorporada aos bens da organização. O menino, contudo, recusou nossa ajuda para reaver a propriedade, talvez temendo nos envolver com a máfia ou ser reconhecido. Foi um desafio convencê-lo a aceitar nossa assistência. Luan precisou apresentar Prionailurus, um gato falante, pois os miados não foram suficientes. Desde então, parece ter se formado um vínculo de amizade entre o garoto e o gato, que nos informa que o menino ainda precisa confiar mais em nós. Ele não compreende como Prionailurus pode falar, e nem nós. Até onde sei, gatos apenas miam. A natureza de Luan e do gato permanece um mistério, mas enquanto buscamos respostas, precisamos lidar com problemas no bar e com a polícia, contando com alguns amigos policiais para evitar complicações. Não que precisemos deles, mas não queremos que suspeitem de Luan ou do gato caso utilizem seus poderes. Hoje, alguns indivíduos distintos da maioria frequentaram o bar. Elegantes e fortemente armados, ignoraram-me quando tentei abordá-los. Ao elevar minha voz, declarando ser o proprietário do bar, um deles apontou uma metralhadora militar para minha cabeça, questionando se eu desejava ter meus miolos espalhados pelo chão. Tive que ceder. O homem subiu ao palco, e após disparar alguns tiros para o alto, o pânico se transformou em um silêncio sepulcral.
Ele anunciou que o Vik's Bar agora pertencia à Máfia Negra e que, a partir do dia seguinte, apenas quem pagasse um passe de cem dólares poderia entrar, além de enfrentar um aumento de cinquenta por cento nos preços de comidas e bebidas, que seriam obtidas por um fornecedor de qualidade inferior. Após descer do palco, o homem me expulsou do bar com sua arma, deixando seus comparsas supervisionando o estabelecimento. Nunca havia presenciado um grupo criminoso tão audacioso, mas naquele momento, impotente, tive que me retirar, surpreendido pela situação. CONTINUA... 

POR ALCÍ SANTOS

HUSTLER - NA ESCOLA INTERNA - CAPÍTULO 03

No dia seguinte 4 horas da madrugada no dormitório masculino, Jones está se levantando. Está se preparando para a fuga. Pegou a mochila foi até a Ralph, deu uma cutucada e correu até a porta do dormitório. Ralph acompanhou.

- Precisamos ir até a cozinha. Vamos pegar a carne para dopar o cachorro.

Enquanto isso...

- Vamos Hyla temos que ir até a cozinha - chamou Vanya sussurrando.

As duas meninas saíram do quarto rapidamente. Quando chegaram lá encontraram Jones e Ralph. Ralph já estava com a carne.

- Onde está o sonífero Hyla?

- Aqui, pega Ralph.

Ralph abriu algumas cápsulas e espalhou o pó na carne

- Pronto. Agora é só separar a grana e as passagens e ir embora desse inferno né Hyla?

- Cadê o pirralho? Não veio? - perguntou Vanya.

- Não chamamos ele. Ele só ia atrapalhar a gente.

Neste momento, na entrada da cozinha...

- Não vou não. Ao contrário, eu vou salvar vocês.

Jones colocou a mão na cabeça e disse:

- Essa não.

- Billy deu um sorriso silencioso e Hyla deu um abraço nele.

- Bora Billy se você vai, não se afasta da gente - falou Vanya com semblante sério.

Então eles correram para a entrada da escola. Como era bem afastada da cidade, a porta de entrada não ficava fechada e nem tinha guardas que estavam com o porteiro. A casinha ficava próxima ao portão de grades e o cachorro ficava solto.

Após deixarem o prédio principal, iam se esgueirando até uma parte do estacionamento que tinha algumas árvores.

Neste momento, surge o cachorro correndo em direção a eles

- Joga a carne pra ele Ralph, agora - bradou Jones

Ralph obedeceu e o cachorro parou para cheirar a carne e comeu a mesma.

- Ele tá comendo pessoal, mas não vai ter efeito instantâneo - disse Billy.

- Vamos todos para a Van - ordenou Ralph.

- Podem ir, eu dou um jeito nele.

- Não Billy ele vai te atacar.

- Não vai, eu tenho experiência com cachorros. Vão logo que os guardas vão aparecer em breve.

Contrariados, os quatro correram para a van da escola. Billy correu na direção do cachorro. Os dois foram até bem próximos um do outro e pararam.

Neste momento um guarda nota Billy com o cachorro e segue correndo na direção dos dois.

Billy olha nos olhos do cachorro e aponta para o guarda. O animal sai em disparada. O guarda para e chama o cão mas é tarde demais. O cachorro pula em cima dele e o derruba. Quando ia atacá-lo Billy aparece.

- Parado!

O cão ouvindo aquilo, parou e se manteve como estátua.

- Vigie o homem.

Billy correu até a van onde estavam os outros. Hyla abriu a porta traseira e Jones ligou o automóvel e foi em direção ao portão.

Vanya assustada perguntou:

- Como conseguiu se safar do cachorro?

- Eu hipnotizei ele - disse Billy que sorriu e olhou pela janela.

Vanya, Hyla e Ralph se entreolharam assustados.

A van tinha que passar ao lado do guarda que permanecia no chão vigiado pelo cachorro, mas o mesmo já se balançava sentindo o efeito do sonífero.

Os adolescentes olharam aflitos para o guarda no chão e o cachorro.

Neste mesmo momento, um outro carro veio por trás com velocidade e dando um “cavalo de pau”, parou na traseira da van.

- Diabos, de onde veio esse carro Ralph? - inquiriu Jones

- Sei lá. Pé na tábua até o portão do estacionamento.

Jones seguiu até o portão mas três outros guardas apareceram com escopetas próximo ao portão que estava fechado.

Billy disse aos amigos que os guardas deviam estar com o porteiro.

- Pare a Van agora Jones - gritou Billy

- Nem pensar. Eles vão atirar.

- Se você não parar eles vão atirar do mesmo jeito. Confie em mim.

Vanya olhou para Billy e perguntou:

- Você tem certeza?

- Claro - respondeu o garoto.

Vanya olhou para Jones e mandou ele parar.

- Você é louca? Como pode dar ouvidos a ele?

- Já mandei parar. Pare agora.

Jones irritadíssimo pisou no freio fazendo a van parar.

- Pronto Billy e agora?

- Pulem por cima do banco pra cá rápido.

Vanya pulou e se juntou aos três sendo seguida por Jones.

Billy pôs a mão no bolso e pegou a sua cruz.

- Escutem. Toquem cada um na cruz e saiam imediatamente da van. Os guardas não vão ver vocês até falarem a palavra “consumado”.

- O que você está dizendo, pentelho? A gente vai ficar invisível?

- Confie em mim Jones não temos tempo - falou Billy olhando nos olhos dele.

- Maldita hora em que conhecemos esse pivete - Bradou Ralph.

- Acabou o tempo. Ou vocês tocam na cruz ou eles vão ver vocês. Não há outra saída - explicou Billy tocando a cruz.

Os outros com medo também tocaram.

Jones olhou para os outros e desesperado falou:

- Não sumimos merda ainda vejo vocês.

- Não é pra você não nos ver e sim os guardas. Agora saiam do carro rápido. Me sigam até o portão.

Todos saíram do carro e Billy fez uma observação.

- Escutem, se algum de vocês quiser voltar pra escola sem problemas, a hora é essa. Ninguém vai ver vocês até dizerem aquela palavra. Se seguirem para fora vão saber que saíram aí não poderão voltar atrás.

Todos se entreolharam. Vanya foi a primeira a falar:

- Se der certo eu vou. E você Jones?

- Eu também. Não quero ficar sofrendo aqui. Você também não né Ralph?

- Claro que vou.

- É mas eu acho melhor voltar. Isso não vai dar certo - disse Halla.

- Você depois de estar aqui vai voltar? - disse admirada Vanya.

Ralph esbugalhou os olhos.

- Se você não for, eu não vou Halla. Temos um pacto, lembra-se?

Hayla olhou com pena para Ralph.

- Sinto muito Ralph. Eu estou lhe liberando do pacto.

- Negativo. Eu só tenho uma palavra.

Billy tomou a palavra e disse:

- Então já que desistiram, não esqueçam de só dizer a “palavra” quando ninguém estiver por perto. Depois de falarem, todos voltarão a vê-los.

- Ralph intrigado, perguntou: 

- Como você faz isso? Você é um mini bruxo?

- Billy deu um sorriso e desconversou:

- Outro dia conto pra vocês.

E dizendo isso, foram em direção ao portão, mas teriam que passar pelos guardas.

Ao chegarem no local, a diretora e Hustler estavam presentes.

- Olhem. A diretora e  a Sra. Flower - sussurrou Jones para Vanya

Billy então se apressou.

- Sigam-me. 

E passaram por eles no asfalto e foram em direção à casinha para acionar o mecanismo que abria o portão.

Nisso...

- Não entendi porque esse cachorro está grogue, Caruso.

- Ele está dormindo senhora, acho que foi dopado.

Hustler começou a desconfiar de algo.

- E quem teria feito isso? 

- De muito longe vi uma criança. A única aqui é aquele molequinho novato, Billy.

A diretora Hylda sorriu. 

- Não sei o que você bebeu para achar que um menino de dez anos pode fazer tudo isso. Deve ter sido algum daqueles que ficaram no “castigo”.

Hustler Interrompeu e disse:

- Vou verificar isso. Vou no dormitório deles. Se estiver algum faltando, eu aviso.

A diretora aceitou a proposta e deu a chave do carro para Hustler que após ligar o mesmo, partiu em direção aos dormitórios da escola.

Ao chegar na porta da frente, tentou fazer contato com Billy. Quando estão utilizando a cruz conseguem conversar telepaticamente, no caso, Billy estava usando.

-Hustler para Billy, responda.

No dormitório feminino, Hayla após falar a “palavra” já estava visível novamente. Após entrar silenciosamente, viu um vulto se aproximar na escuridão.

Alguém a empurrou para uma das paredes e disse:

- Amanhã vamos conversar.

Ralph havia conseguido voltar sem problemas e deitar-se em sua cama, mas não conseguiu dormir.

Na casinha do estacionamento, alguns minutos atrás...

- É ali o painel. Aperte aquele botão Vanya - ordenou Jones rapidamente.

Nesse momento, Billy recebe o contato de Hustler.

- Billy, o que está fazendo? Pare com isso. Volte agora.

- Calma, vou dar uma olhada nas redondezas.

- Quem está aí com você? Você está ajudando alguém a fugir.

- Ah Hustler, fiquei com pena deles. Eles querem ir embora. Não aguentam mais os abusos da diretora.

- Pare Billy, se vocês fizerem isso, passarão a ser caçados e aí vai ser pior pra eles.

- Eu sei que você vai resolver isso Hustler. Vou acompanhá-los para não se meterem em encrenca fora da escola. Até mais tarde.

E assim Billy cortou a conexão telepática.

O portão começou a abrir, com os primeiros raios de sol.

Jones e Vanya correram para fora acompanhados por Billy. Imediatamente o porteiro saiu do sanitário e foi olhar lá fora se alguém tinha saído, como não viu ninguém, voltou e fechou o portão.

 

CONTINUA...


POR ALCÍ SANTOS

 

 

03/09/2021

QUERUB & DIAB - O ORFANATO - CAP.3

 - Oi querida, hoje foi um saco. Aquela molecada do orfanato é muito bagunceira.

Mikaela que lia um livro, olhou para ele 

- Seu Jefferson, seu filho Linus pediu para quando o Sr. chegasse o senhor fosse falar com ele.

- Onde ele está Myra? Avise para ele que cheguei. Eu sou pai dele então tem que me respeitar vindo até mim.

A serviçal prontamente foi chamar o menino.

- Mikaela que tipo de educação você está dando para nosso filho?

- Estou criando atividades diferentes para ele como você me pediu. Como pode estar dizendo que não o estou educando corretamente?

- Eu sei que você faz tudo o que eu peço meu amor.

E dizendo isso, sentou-se numa cadeira saboreando um uísque caro.

Mikaela olhou para ele e perguntou:

- Nunca entendi porque não me deixa tomar nenhum gole desse uísque.

- Você é muito nova para isso, quando eu achar que você tiver idade para álcool, eu te aviso.

- Engraçado, você diz que não quer Linus em contato com outras crianças, mas permite aqueles gêmeos brincarem com ele lá em cima, no quarto dele.

Jeferson engasgou-se com o uísque. Demorou quase dois minutos tossindo  e depois se recompôs, e, pegando-a pelo pescoço perguntou fora de si:

- Do que você está falando? Você sabe que não quero ele em contato com ninguém sem que eu esteja controlando tudo.

Micaela, já aterrorizada, respondeu quase aos prantos:

- Eu não tive culpa, eles disseram para Myra que o senhor tinha permitido. Ela fez várias perguntas sobre você, inclusive coisas particulares nossas e eles responderam corretamente então achou que você tinha permitido.

O homem soltou-a e começou a chamar Myra aos berros. A mulher veio correndo apesar de já ser sessentona. Apesar disso ainda era muito bonita pois cuidava-se bem. Um minuto depois ela correndo apresentou-se.

- O senhor me chamou? Linus já está vindo.

O homem bufando pôs seu rosto bem próximo ao da mulher e perguntou:

- Porque você me desobedeceu? Você sabe que não quero ninguém em contato com Linus se eu não estiver presente, e você deixa entrar aqui duas pessoas que não conheço.

A mulher assustada com medo de ser demitida respondeu:

- Mas senhor eles disseram que eram seus parentes e responderam coisas que só nós sabemos e Linus não disse nada em contrário.

Neste momento, descendo a escada da casa um garoto com seus 10 anos de idade disse:

- Papai ela não teve culpa. A culpa foi minha. Eu aceitei que eles entrassem. Então depois dela fazer as perguntas eles correram para o meu quarto. Ela e mamãe correram atrás deles mas eles foram mais rápidos. Elas tentaram tirá-los à força mas não conseguiram. Um deles disse para mamãe e Myra que você tinha permitido. Por isso pedi para Myra que o senhor fosse falar comigo no meu quarto.

Mas que diabos de pessoas eu tenho em casa que não podem nem com um par de moleques?

O homem correu até o quarto do filho e deu de cara com Márcio e Maurício jogando videogame.

Ao ver o dois, a fúria lhe subiu a cabeça.

- Seus moleques imprestáveis, como tem coragem de invadir minha casa?

Maurício parou de jogar e respondeu:

- Seu filho nos deixou entrar.

- Voltem já para o orfanato. Meu filho não se relaciona com vagabundos mirins encontrados na rua.

- Antes de lhe responder á altura, quero lhe informar que estamos cumprindo castigo lá nesse exato instante - disse Maurício.

O professor deu uma gargalhada perguntou se eles pensavam que ele era um idiota.

- Na verdade você é esperto e mau demais, mas nem chega perto de mim.

Márcio que estava sentado na cadeira em frente ao vídeo game disse:

- Nos sabemos o que se passa aqui nessa casa, se você não nos respeitar daqui para frente, vai perder tudo. Então eu peço que você pare antes que seu filho desperte para a verdade.

Linus que estava no quarto, perguntou:

- Que verdade?

O homem conteve sua fúria e respondeu para o filho que eles eram meninos de rua e querem estragar sua educação.

- Ligue para o Sr. Felipe e pergunte se nós estamos no castigo. Você vai ter uma surpresa.

O homem desconcertado, ligou e confirmou que eles estavam lá.

Maurício perguntou para Linus se ele gostava do que o pai fazia com ele.

- Não nunca gostei. Ele me força.

- Ei Márcio que tal a gente cancelar o castigo que a gente ia dar para o professor e dar um presente pra ele?

- Boa ideia Maurício isso vai dar um jeito nele ahahah

O professor já ensandecido resolveu expulsá-lós a força mas sabendo que Maurício podia fazer algo perigoso, Márcio teve uma ideia.

-Linus, você quer ter uma aventura com a gente? Disse Márcio segurando a mão dele.

Neste momento, o homem apontou o dedo para a porta e disse: 

- Fora da minha casa.

Um brilho como um relâmpago apareceu e se foi instantaneamente. Linus pegou no braço do pai e defendeu os amigos:

- Deixe eles irem papai eu prometo que não chamo mais eles aqui em casa.

- Os garotos desceram calados e saíram da casa. Maurício olhou para trás e viu Linus na janela piscar para ele e retribuiu.


CONTINUA...


POR ALCÍ SANTOS

NOVO!

O VINGADOR NEGRO - O MAU RANCHEIRO - 10 de 10 - Final

Na vastidão do rancho de Dom Gabriel, um homem de quase trinta anos com a energia e visão de quem entende a complexidade da vida, a notícia ...